O Cogito

Foucault e Derrida: debate em torno da História da loucura Em março de 1963, Derrida pronuncia no Collège philosophique uma conferência em que desconstrói alguns aspectos da História da loucura a partir dos comentários de Foucault sobre o cogito de Descartes: "Cogito et Histoire de la folie". Foucault assiste à conferência - posteriormente publicada em L'Écriture et la différence - e chega a cumprimentar o jovem pensador, que fora seu aluno. A resposta virá apenas dez anos depois,…

narcisismo filosófico á afirmação de uma antropologia relacional assente numa filosofia transcendental da pessoa. As filosofias da consciência integram-se no espaço do referido narcisismo filosófico, ficando então sob mira, explicitamente, o cogito cartesiano e o cogito husserliano sobre os quais recai a acusação de solipsismo. De uma forma geral, as filosofias modernas surgem como responsáveis pela promoção de um ser da subjetividade quase identificado com a forma absoluta do ser. A…

forma de fazer filosofia e ciência. Esta tarefa é feita por a fenomenologia de Husserl fala numa exigência de reconstrução, de retomada da subjetividade e de sua superação. Colocando o homem numa inserção com o mundo que vive com os outros. Com o Cogito cuja consciência intencional instaura a realidade de uma ligação intrínseca sujeito- objeto. “É justamente assim que a subjetividade transcendental se alarga em intersubjetividade, em socialidade intersubjetivamente transcendental, que…

ideia de sujeito é o mesmo que: substância pensante, descobrindo com isso a posição do cogito (do pensamento), definindo-o como substância do sujeito, (metafísica da subjetividade). Para ele, a verdade está no interior do próprio sujeito: a certeza da consciência de si. O conhecimento está na consciência do sujeito pensante enquanto representação e/ou adequação entre a “coisa” (o mundo) e o pensamento (o cogito). A substancialização do sujeito, em Descartes, reduz o corpo a uma…

partir da dvida metdica, Descarte chega descoberta de sua prpria existncia enquanto substncia pensante. A palavra cogito (penso) deriva da expresso latina cogito ergo sum (penso logo existo) e remete auto-evidncia do sujeito pensante . O cogito a certeza que o sujeito pensante tem da sua existncia enquanto tal. Abaixo,veremos como o filsofo explica o caminho o levou descoberta do cogito (a certeza que o sujeito pensante tem de sua prpria existncia) - base todo seu pensamento…

em que se encontre um fundamento seguro para a verdade. Hiperbólica Porque não só incide sobre todo o conhecimento em geral, como vai até ao ponto de dar como falsas todas aquelas coisas em que se note a mínima suspeita de incerteza. O COGITO (Penso, logo existo): O primeiro princípio do sistema do saber Ainda que quase nenhuma das nossas crenças seja indubitável, Descartes pensa que há algo de que não podemos duvidar: se duvidamos, e a dúvida é uma forma de pensar, então existimos

verdade......................................................................... 61 3.1 Extração e anúncio da regra geral da verdade por meio da reflexão sobre o cogito ................. 62 3.1.1 Análise de algumas percepções claras e distintas ................................................................... 65 3.1.2 O problema do cogito diante da não validação da regra geral da verdade ............................. 69 3.2 O estabelecimento da regra geral da verdade…

conhecimento sobre si mesmo e sobre o mundo. A máxima, mais conhecida de Descartes, "Penso, logo existo" (cogito ergo sum), busca sintetizar a necessidade do conhecimento, pois é através do pensamento que nos afirmamos como seres humanos, e é parte da busca do autoconhecimento proposta por Sócrates. Encontramos em Roger Scruton, também, a associação entre o pensamento socrático e o de Descartes: "O cogito de Descartes atende a várias necessidades. Em primeiro lugar, ele vem como uma…

deve ser etc., Descartes instituiu a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que puder ser provado, sendo o ato de duvidar indubitável. Baseado nisso, Descartes busca provar a existência do próprio eu (que duvida, portanto, é sujeito de algo - ego cogito ergo sum- eu que penso, logo existo) e de Deus. Também consiste o método de quatro regras básicas: * verificar se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada; * analisar, ou seja, dividir ao…

em suas duvidas, tem uma intuição, não importa se ele pensa é um pensador verdadeiro, não importa que ele não tem certeza, existe a consciência que pensa, pois se pensa existe, pelo menos enquanto pensa, significa “se penso logo existo”(cogito, ergo sun). O cogito é então a primeira certeza, mas também coloca em duvida se o mundo existe, supõe que ele próprio seria as causas de suas ideias. Procura então,por uma ideia que não possa ter ele mesmo causa e encontra a ideia de m ser…