A Metafísica da Modernidade
Descartes , Francis Bacon, John Locke e David Hume.
A nova forma de pensar da Filosofia Moderna culminou no Racionalismo (René Descartes) e no Empirismo (Francis Bacon, John Locke e David Hume) e preparou, de certa forma, o caminho para o Criticismo Kantiano. Veja um pouco de cada uma dessas correntes.
Em René Descartes, a ideia de sujeito é o mesmo que: substância pensante, descobrindo com isso a posição do cogito (do pensamento), definindo-o como substância do sujeito, (metafísica da subjetividade). Para ele, a verdade está no interior do próprio sujeito: a certeza da consciência de si. O conhecimento está na consciência do sujeito pensante enquanto representação e/ou adequação entre a “coisa” (o mundo) e o pensamento (o cogito).
A substancialização do sujeito, em Descartes, reduz o corpo a uma extensão física e que não contribui positivamente na busca da verdade. A garantia da existência das coisas, do mundo, nos é dada pela substância pensante que se reconhece através dos seus modos e de suas ações como sendo a afirmação do próprio pensar, ou seja, os modos de vida do indivíduo ou a sua ética. A subjetividade é constituída justamente em sua autonomia para com o mundo pelo processo de afirmação da consciência, do pensamento.
A modernidade se consolida a partir de Descartes, acentuando suas bases no poder da razão caracterizando o sujeito moderno cartesiano, fundador do conhecimento, já que a verdade se encontra no interior de si mesmo enquanto certeza da consciência de si. O sujeito pensante é, então, um sujeito individual.
O importante em Descartes é mostrar como se dá o distanciamento na constituição da subjetividade (do pensamento, da consciência) entre o pensar e a realidade corpórea. Sendo assim, ele surge na modernidade como o filósofo criador do sujeito individual, totalmente separado do mundo das coisas.
Jonh Locke, David Hume e Francis Bacon foram os primeiros empiristas e fundadores da ciência