O solipsismo em Descartes ,Ceticismo em Hume e sujeito transcendental em Kant
Profª: Roberto Ribeiro de Almeida
O Solipsismo em Descartes
Sua primeira regra, vê como verdadeiro apenas o que se apresenta ao espirito de forma clara e distinta, sem nenhuma duvida.
Verdade para ele é evidencia, ou seja, a clareza com que a ideia se apresenta à razão, acha possível duvidar de tudo, baseando-se em costumes, nas opiniões, e nas crenças, busca então ponto fixo para basear seu projeto de reconstrução do saber.
Dai constrói a duvida metódica, pois acha necessário por tudo em duvida, também chamada de duvida radical, e hiperbólica pois exagera, ou seja, passa dos limites.
Ele apresenta nas meditações, argumentos demonstrando a importância de se colocar as certezas aparentes à prova, que vão destruindo as falsas certezas.
Então duvida de tudo que se conhece por sentidos, pois ele já nos enganarão, nada garante que não vai acontecer outra vez.
Destrói as certezas mais difíceis de se duvidar, destrói também a certeza matemática, supõe que Deus por algum motivo queira nos enganar.
Reforça o argumento do Deus enganador, começa a imaginar à existência de um gênio maligno, que se diverte ao enganar as pessoas.
Mergulhado em suas duvidas, tem uma intuição, não importa se ele pensa é um pensador verdadeiro, não importa que ele não tem certeza, existe a consciência que pensa, pois se pensa existe, pelo menos enquanto pensa, significa “se penso logo existo”(cogito, ergo sun).
O cogito é então a primeira certeza, mas também coloca em duvida se o mundo existe, supõe que ele próprio seria as causas de suas ideias.
Procura então,por uma ideia que não possa ter ele mesmo causa e encontra a ideia de m ser perfeito (Deus), pois ele não pode ter como causa um ser imperfeito (ele próprio).
A única saída do solipsismo é afirmar a existência de um outro ser fora de mim, pois o único ser que poderia causar a ideia de perfeição é um ser perfeito (Deus).
Isso significa que essa ideia é inata, isto é, ele nasceu e