René Descartes

712 palavras 3 páginas
Analise como descartes chega ao cogito no percurso das meditações e como ele serve de fundamento para os conhecimentos verdadeiros. Descartes procura encontrar um conhecimento concreto e certo, que lhe forneça um ponto de partida. Para isso Descartes utiliza-se do caminho da dúvida metódica, a dúvida tem a função de abrir um caminho para uma verdade indubitável, sobre a qual seria possível construir conhecimentos verdadeiros. Tomando isso, aquilo que apresente, por mínimo que seja, caráter duvidoso é posto como falso. É também dado como enganador aquilo, que uma vez que seja, o tenha enganado. Assim é colocado em dúvida os sentidos, sendo colocado em dúvida tudo o que é fornecido pelo conhecimento sensível. Confirma-se que não se pode obter conhecimentos seguros a partir da experiência sensível, sendo colocada em duvida por Descartes a própria percepção, havendo então um avanço no estágio da dúvida, antes objetos posteriores, as ideias sobre as coisas e agora já se coloca em duvida o próprio sujeito. Mesmo nesse ponto alcançado, em que tudo pode ser tomado como falso ou não passar de um sonho, o que foi até aqui exposto não permite colocar em dúvida os objetos da matemática, pertencentes à ordem dos objetos inteligíveis, não empíricos. Em sua busca pela verdade Descartes expõe a hipótese da existência de um Deus enganador que seria responsável por corromper nosso entendimento levando a tomar o falso por verdadeiro. No entanto, tomando Deus como ser de suprema bondade, seria ele incapaz de ação tão perversa, para transpor esse obstáculo Descartes supõe a existência de um Gênio Maligno que dedica toda sua indústria em enganar os homens, tanto em relação aos sentidos como às operações exatas da matemática. Após a refutação de tudo, Descartes passa a questionar-se sobre o que poderia então, ser verdadeiro? Descartes se convence de que nada existia no mundo, e coloca-se em prova então a própria existência, ao refletir sobre isso alcança a Primeira Verdade,

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