MEDITAÇÕES DE DESCARTES - FILOSOFIA

O texto sobre as meditações de Descartes começa com uma carta dele para doutores de Teologia de Paris e Deão. Nesta carta, ele apresenta a proposta de sua obra. Em sua carta, Descartes defende a ideia de que as questões sobre Deus e sobre a alma deveriam ser demonstradas pelas razões da Filosofia. Ele também diz que essas duas coisas (Deus e a alma) podem ser provadas como existentes a partir da “razão natural”; conseguindo assim, persuadir infiéis de religião. Quando fala de Deus, Descartes utiliza argumentos de que Ele existe e é conhecido muito facilmente a partir da Santa Escritura. Ele afirma também, que há métodos criados por ele que tentam demonstrar a existência da alma, o seu desprendimento do corpo e a existência de Deus. Após a carta, Descartes apresenta um resumo sobre suas seis meditações presentes no livro:
- Na primeira, ele dá as razões pelas quais devemos duvidar de todas as coisas (principalmente as materiais);
- Na segunda, ele fala sobre o espírito reconhecer sua distinção do corpo, e um pouco sobre a imortalidade da alma;
- Na terceira meditação, ele foca em provar a existência de Deus;
- Na quarta, ele trata do julgamento sobre o que é falso e o que é verdadeiro, mas não tratando sobre a fé ou conduta ética;
- Na quinta, ele explica sobre a natureza corpórea e demonstra a existência de Deus por novas razões;
- Na sexta meditação, Descartes mostra que a alma é realmente distinta do corpo, mas que são tão unidas que parecem uma só. Ele evidencia também a tese de que não podemos confiar plenamente em nossos sentidos e, por último, fala da existência da materialidade das coisas. Na primeira meditação, Descartes começa relatando que recebera muitas opiniões falsas desde jovem e, por conta disso, todos os seus princípios poderiam ser considerados duvidosos e incertos. Então, ele percebeu que, para estabelecer algo firme e constante nas ciências, ele tinha de se desvencilhar de todas as suas opiniões. Para alcançar a meta de