Mito D Sebastião

do destino de Portugal MENS/ AG(itat mol)EM A mente move a matéria • O poeta promove uma nova interpretação do destino de Portugal, tendo como base o fenômeno das navegações, a ligação entre os portugueses e o mar e o mito referese ao desaparecimento misterioso do Rei D. Sebastião. (p.50) • Os poemas do livro Mensagem revelam a crença em um futuro no qual Portugal voltará a ocupar uma posição de destaque entre as nações. (p.50) O infante Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus…

As populações caiçaras e o mito do bom selvagem: a necessidade de uma nova abordagem interdisciplinar1 Cristina Adams Doutoranda do Departamento de Ecologia – USP Não há extensão plana despovoada, mesmo na mais agitada linha dos costões voltados para o mar alto...As paredes brancas das casas, alinhadas geralmente com a frente para o mar, destacando-se do verde escuro das árvores agrupadas ao redor e refletindo-se em dias ensolarados na água do mar, eis uma associação inseparável de elementos

viveu. Nesse caso, seria ou pretendia ser Pessoa o próprio D. Sebastião? É uma possibilidade, como nos coloca o crítico Eduardo Lourenço: ―... o Quinto Império com que sonha é um império cultural. E desse império e não de outro talvez seja ele mesmo o d. Sebastião...‖31 Assim, se pensarmos Pessoa como o terceiro profeta, ele guarda, ainda na angústia da espera, a hora em que despertará D. Sebastião dentro de si. O despertar de D. Sebastião pode ser encarado ainda como um…

modernidade. Nesse sentido, observa-se que o texto Mensagem pode ser lido como uma ponte entre o discurso épico renascentista d’Os Lusíadas e a perspectiva da modernidade de Pessoa, provocando desta forma, uma dialogicidade entre os textos, “muito mais pelo mito do que pela história”, como afirma Quesado em conferência na Câmara dos Deputados na comemoração dos 500 anos de “descobrimento” do Brasil. Com base nisso, farei um recorte analítico da obra, desse conjunto de poemas, dada a…

aqui se instalaram. Famoso por seus sermões, padre Antônio Vieira também se dedicou a escrever cartas e profecias. Mito do Sebastianismo Com o desenvolvimento do mercado marítimo, Portugal vivenciou um período de ascenção e grandeza. Porém, com o declínio do comércio no Oriente, Portugal viveu uma crise econômica e dinástica. Como consequência, o então rei de Portugal D. Sebastião resolve colocar em prática seu plano de organizar uma cruzada em Marrocos e levando à batalha de…

Pertencia a uma família da pequena nobreza, de origem galega que veio para Portugal no reinado de D. Fernando, século XIV. Em 1527, devido à grande epidemia da peste, D. João III e a Corte foram para Coimbra, e Simão Vaz de Camões acompanhou o rei, com a sua mulher e o seu filho que tinha apenas 3 anos. Quando D. João III regressou a Lisboa, esta família manteve-se em Coimbra em companhia de um familiar, D. Bento de Camões, cónego de Santa Cruz. Mais tarde devido ao estado precário…

de desagregação na medida em que tudo é breve e efémero. - procura superar a angústia existencial através da evocação da infância e de saudade desse tempo feliz.  Intuição de um destino colectivo e épico para o seu País (Mensagem);  Renovador de mitos;  Parte de uma percepção da realidade exterior para uma atitude reflexiva (constrói uma analogia entre as duas realidades transmitidas: a visão do mundo exterior é fabricada em função do sentimento interior);  Reflexão sobre o problema…

ou desafio - D. Madalena não comete um crime propriamente na acção. Mas sabemos que ele existiu na confissão a Frei Jorge de que ainda em vida de D. João amou Manuel de Sousa (adultério de coração, porque o crime estava na sua mente). Desafiou assim a ordem existente que seria guardar fidelidade ao marido. Também Manuel de Sousa cometeu a hybris ao incendiar o palácio para não receber os governadores, o que é crime contra as autoridades políticas Agon - o conflito parte da hybris de D.…

surgem escritos em maiúscula o que enfatiza a sua relação e a sua importância no contexto total do poema. O sujeito mostra admiração pelo infante, o que se nota pelo uso da segunda pessoa do singular que traduz familiaridade, proximidade. O infante (D. Henrique) aparece como um dos escolhidos de Deus imbuído de uma missão sagrada: desvendar o mar e unir a terra. O Infante é o símbolo do Herói português. O poeta pretende realçar a função iniciática do Infante na obra dos descobrimentos.…

megalomaníaco de transformar Portugal novamente num grande império, D. Sebastião desaparece em Alcácer-Quibir, na África; dois anos depois, Filipe II da Espanha consolida a unificação da Península Ibérica tal situação permaneceria até 1640, quando ocorre a Restauração (Portugal recupera sua autonomia). A perda da autonomia e o desaparecimento de D. Sebastião originam em Portugal o mito do Sebastianismo (crença segundo a qual D. Sebastião voltaria e transformaria Portugal no Quinto…