Massaud Moises

bocageana adquire um tom pessoal que se contrapõe à impessoalidade que caracterizava a fase anterior. O amor, o destino, a fatalidade, a solidão, a morte, são os temas preferidos para os seus sonetos e sobre eles medita Bocage. Conforme assinala Massaud Moisés, na sua A Literatura Portuguesa, “tem-se a poesia da confissão, da carpidação, do arrependimento, resultante da contemplação do ‘eu’ a si próprio, numa dor perene, acima de qualquer contingência externa. Aqui, Bocage atinge acentos…

no tempo primordial, época dos deuses ou seres divinos: “Remete, pois, a um tempo Estudos Lingüísticos XXXV, p. 218-223, 2006. [ 221 / 223 ] fora da marcação oferecida pelo relógio e o calendário [...]; espécie de intemporalidade absoluta” (Moisés, 1985, p. 342). Apesar de fazer alusão ao mesmo ser, o próprio título da narrativa assinala, lingüisticamente, por meio dos artigos definido “o” e indefinido “um”, a distinção existente entre o primeiro e o segundo boi, ou melhor, seus…

acompanhar essas reflexões, aprofundando‑se nelas com a bibliografia da disciplina que se encontra ao final deste livro‑texto. Os textos de Roque Laraia, Mércio Gomes, Marlies K. Danziger, Stacy Johnson, René Welleck, Austin Warren, Antonio Candido, Massaud Moisés e Salvatore D’Onófrio serão os mais utilizados nesta primeira parte conceitual. 9 Teoria Literária Unidade I Atenção, aluno! Nesta unidade, abordaremos os conceitos fundamentais sobre Cultura, Arte e Literatura.…

"apresenta duas faces contrastantes e complementares: quando imita os moldes clássicos e quinhentistas, é arcádica propriamente dita, ou neoclássica; quando reflete as novas inquietações que preparavam a eclosão do Romantismo, é pré-romântica " (Massaud Moisés). Cartas Chilenas: Encontra‐se entre os melhores textos satíricos da língua portuguesa. Poema incompleto, de autoria de Tomás Antônio Gonzaga, são poemas satíricos que circulavam em Vila Rica poucos anos antes da Inconfidência…

Disponível em http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Urutagua/article/view/12727/7169. acesso em 12/08/11 às 09:25. HUXLEY, Julian. O pensamento vivo de Darwin. In:_. Biblioteca do pensamento vivo. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1967. MOISÉS, Massaud. A Literatura Brasileira através dos textos. 23ª Ed. São Paulo: Cultrix, 1971. SODRÉ, Nelson Werneck. História da Literatura Brasileira. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. RIBEIRO, Lúcia Pereira. O negro herói no…

influenciava nas suas obras. Sobre,também,a introdução do Classicismo no teatro vicentino,que foi aos poucos perdendo a originalidade e as sua principais características,até,enfim,acabar no ano de 1601. Bibliografia: Massaud Moisés, A Literatura Portuguesa Editora Cultrix, São Paulo,encontrado no site:auladeliteraturaportuguesa.blogspot.com.br

Affonso Romano de Sant’Anna (1973, p.187) divaga sobre este fenômeno quando define como “relato de uma experiência que a princípio se mostra simples e rotineira, mas que acaba por mostrar toda a força de uma inusitada revelação”. Logo, Massaud Moisés (apud Olga de Sá, 1979, p. 165) define: Refere-se ao “instante existencial”, em que as personagens clariceanas jogam seus destinos, evidenciando – se “por uma súbita revelação interior que dura um segundo fugaz

lírico “Amor é fogo que arde sem ver” que foi publicado em 1595 e fala de um dos temas mais ricos da lírica camoniana, o amor. Francisco Sá de Miranda Francisco Sá de Miranda nasceu em Coimbra, provavelmente em 1481 e faleceu em 1558. Segundo Massaud Moisés, seus poemas foram somente editados em 1595, com uma edição crítica em 1885. O poeta levou a medida nova a Portugal, mas não deixou de lado a medida velha, misturando a então atualidade renascentista às tradições medievais, como…

Mas a cautela, Ó pescador! Não se enrede a rede nela, Que perdido é remo e vela Só de vê-la, Ó pescador! Pescador da barca bela, Inda é tempo, foge dela, Foge dela, Ó pescador! (ALMEIDA GARRET, J. B. S. L. Folhas Caídas. In: MOISÉS, Massaud. A Literatura portuguesa através dos textos. São Paulo, Cultrix, 1968.p. 220-221.) A cruz mutilada Amo-te, oh cruz, até, quando no vale Negrejas triste e só, Núncia do crime, a que deveu a terra Do assassinado o pó: Porém…

Quando o escritor constrói o seu texto, trabalha com a camada semântica das palavras que trata “do sentido e da evolução das palavras no curso do tempo”, conforme observa o crítico literário Massaud Moisés (2009, p.28). Essas palavras que integram o texto literário podem ser estudadas “estática ou didaticamente”. Moisés considera que o primeiro caso, o estático, refere-se ao sentido dos vocábulos no dicionário, chamado de denotação. A sugestão que o crítico nos apresenta antes de iniciar…