Incrementalismo Mintzberg

é preciso analisar a competição, que, embora faça parte da análise do meio ambiente, tem interfaces com a análise interna das empresas, principalmente com a análise mercadológica, e menos com a análise financeira e de produção (BETHLEM, 1998; MINTZBERG, 2006a). Ao analisar um ramo de negócio, é preciso ter acesso a algumas fontes de informação como fornecedores, competidores, distribuidores, clientes e consumidores, instituições técnicas e de classe, instituições de bolsa de…

destas perspectivas onde está patente, a necessidade de superar a concorrência e a necessidade de chegar a resultados com o menor esforço possível. Aspectos como "collective mind", ou o construtivismo e o incrementalismo, estão presentes em alguns dos cinco P da definição estratégica de Mintzberg (1987): * Estratégia como Plan (plano): forma de ganhar um jogo com regras pré-estabelecidas, através de um processo formal, com forte carácter analítico e de certa maneira determinístico.…

de planejamento (como aprendizagem) na mente dos tomadores de decisão, usuários e profissionais da área de sistemas. E isso é suportado por planos escritos e relatórios, mas eles são de importância secundária. Essa abordagem remete à visão do incrementalismo lógico proposto. Então, as estratégias implementáveis dos sistemas de informação podem ser geradas por uma abordagem participativa, em que o entendimento sobre o uso de TI será crescente. Visualizamos então o planejamento de…

resolver problemas (FIOL e LYLES, 1985; ROBINSON, 2001). Isto traz a inovação através de um processo contínuo de auto-organização (ROSSETTO, 1998). O objetivo é aprender, dirigir sistemas de fluxos e determinar os inter-relacionamentos entre si (MINTZBERG, 1995). Desse modo, as organizações impõem exigências variáveis em relação aos seus gestores, pois cada um tem um enfoque diferente e todas devem inovar constantemente, e isto se concretiza com a administração (ROBBINS, 1978). Ainda de…

um dos seus autores “ao determinar as cinco forças competitivas do ambiente externo, fica restrito a questões mercadológicas, sem se adentrar a uma visão mais profunda das forças políticas que também influenciam a vantagem competitiva” incrementalismo lógico, de Quinn (1978)lv, que apresenta a noção de pequenos passos, sem grandes saltos estratégicos. Quinn não questiona a validade do planejamento estratégico normativo, mas alerta para a sua insuficiência: tal instrumento é insuficiente

baseado em conhecimento faz referência à aproximação com essa dinâmica do conhecimento, incorporando a complexidade dos elementos das estruturas de conhecimento e das relações existentes. A gestão do conhecimento possibilita um incrementalismo lógico (QUINN apud MINTZBERG, 2000), facilitando o surgimento de estratégias emergentes, diminuindo a incerteza, ou seja, é a partir da gestão do conhecimento que a empresa possibilita fluxos de informações mais eficientes e respostas mais rápidas.…

por quem entende. Na área que chamo de ceticismo estratégico, o planejamento estratégico não é bem o processo analítico pregado pelos acadêmicos. De acordo com James Brian Quinn, da Sloan School do MIT, a estratégia é considerada um processo de incrementalismo lógico. Segundo ele, a estratégia é o resultado de muitas decisões menores tomadas em um longo período de tempo. Outros teóricos também alegam que a estratégia não é um processo tão formal quanto o que foi apresentado nas páginas…

permitem várias configurações no que diz respeito à busca e manutenção da vantagem competitiva da empresa, dificultando sua identificação; de outro, as estratégias singulares, adequadas a cada empresa e suas circunstâncias, como propõe o modelo SWOT (MINTZBERG, 1994), podem exigir trabalhos de análise complexos. Além disso, as próprias definições de estratégia podem ser fugidias. Dentre elas, podemos citar:  “[...] estratégia é o padrão de objetivos, propósitos ou metas e principais…

Esta é uma discussão que tem um paralelo antigo em termos de planejamento, a dicotomia entre o incrementalismo (ou aprendizado) e o planejamento estratégico centralizado. A conclusão da maioria dos autores é que existe um nível ótimo para o planejamento, sem que ele se torne intrusivo demais nem “frouxo” demais, ou seja, existe um ponto de equilíbrio para as duas forças (Ansoff, 1990; Mintzberg et alli, 2000; Porter, 1986). Mais antiga ainda é a literatura sobre a competição pura,…

estratégia correta? Qual a forma exata ou perfeita de elaborar uma estratégia? Infelizmente, não existe resposta para tais perguntas. A melhor demonstração disto é descrição das diversas escolas de estratégia que evoluiram no campo da administração (MINTZBERG, 2010): 1) ESCOLA DO DESIGN: A mais influente de todas as escolas prescreve uma formulação estratégica que busca adequar as capacidades internas da organização com as possibilidades externas do ambiente. Neste sentido a…