Imperativo Categorico Kantiano

O FORMALISMO KANTIANO Rudinei Müller1 Resumo: O formalismo é a característica da moral kantiana. Ele mesmo mostra que a dignidade da moralidade e dos seres humanos enquanto capazes de moralidade, tem sua origem nessa formalidade. O critério moral é uma fórmula que ordena um procedimento que por si assegura a moralidade da vontade. Para Hegel o vazio formalismo da moral kantiana é importante, enquanto conquista da autonomia da razão, mas insuficiente para assegurar a moralidade do…

salientar que, o rigorismo e o formalismo kantiano não são de maneira nenhuma colocados de maneira exacerbada ou em demasia, sendo o intento deste ensaio demonstrar a sua importância assim como sua especificidade delineando alguns referenciais de sua filosofia moral em elementos muito específicos, como fica claro no título deste artigo. Houve críticas a seu formalismo. Porém, mesmo contendo suas restrições e limites, entendo o rigorismo e o formalismo kantiano tão somente como correção a…

Kant acredita que o nosso único dever é fazer o melhor para nós mesmos, esse sim, seria o único motivo que pode dar origem a uma ação moralmente válida, é o sentimento puro de respeito pelo dever. 11. O que você entende por imperativo categórico? O imperativo categórico não depende de nada que esteja dado no exterior, mas sim, no interior de cada pessoa, o homem é livre quando a sua vontade se submete as leis da razão. Cada ação é feita buscando um fim de si mesmo e não como um meio.Ou…

conceito segundo alguns autores, tendo sempre presente que o conceito kantiano encontra-se acima descrito: MARIA CELINA BODIN DE MORAES(2) - “…será desumano, isto é, contrário à dignidade da pessoa humana, tudo aquilo que puder reduzir a pessoa (sujeito de direitos) à condição de objecto” NICOLA ABBAGNANO (3)- "princípio da dignidade humana, entende-se a exigência enunciada por Kant como segunda fórmula do imperativo categórico: "Age de tal forma que trates a humanidade, tanto na…

liberdade, sob a qual ele unicamente pode agir1. A partir da lei moral nos consideramos livres, isto é, autolegisladores, para depois concluirmos, a partir da liberdade, que estamos submetidos à lei moral. É um círculo aparente que advém do dualismo kantiano: o sujeito como inteligência pertence ao mundo numenal, por outro lado, como ser sensível, pertence à esfera fenomenal. O homem enquanto ser puramente racional, considera-se livre, para daí concluir que, enquanto ser…

segunda crítica; Crítica da Razão Prática, onde ele, ao contrário da fundamentação da Razão Pura a partir da sensibilidade espaço-temporal, postula a Razão Prática destituída de qualquer determinação sensível(7), tendo sua fundamentação no Imperativo Categórico. O escopo de presente trabalho se circunscreve em uma análise crítica da obra de Kant; Fundamentação da Metafísica dos Costumes(8) que, segundo Marilena Chauí(9) traz uma abordagem diferente na questão da liberdade. Enquanto…

Segundo, Norberto Bobbio, em seu comentário ao pensamento jurídico-politico Kantiano, algumas das contestações revelam-se pela não interpretação sistemática das obras do autor, principalmente a separação da Filosofia prática do campo do Direito; também os critérios ‘implícitos’ e ‘explícitos’ são prejudicados a partir da leitura atenta dos textos, sobretudo às questões atinentes aos imperativos hipotéticos e categóricos, legislação interna e externa e autonomia e heteronomia da vontade.…

inovadora no sue tempo: “O desejo que nasce da alegria é mais forte do que o desejo que nasce da tristeza”. R: 4- Explique o que Kant entende por autonomia e heteronomia, no campo da moral R: Segundo Kant, como a lei moral está empreendida no imperativo categórico o qual é intrínseco a todo ser racional, pode se considerar este como criador de normas e fins éticos que a impõe a si mesmo. Deduz-se daí que o dever ao qual se submete os homens é a expressão da lei moral que se encontra…

entender o mundo. Juntamente com o problema do conhecimento, Kant faz na Crítica da razão prática a junção de conhecimento a priori com liberdade, que desemboca na moral do dever. Este artigo tem como finalidade explicitar minimamente o pensamento kantiano sobre o conhecimento e a moral sendo sinônimo de liberdade, ou seja, da razão. Sobre os pilares da razão pura e da razão prática, mostrar como o conhecimento jamais pode exaurir o ser, mas que a práxis, por sua essência dinâmica pode…

individuais cuja mudança é extremamente pessoal, já a ética é algo que visa o coletivo, e, por muitas vezes as ações transcendem o conforto pessoal para um bem comum. Basicamente, são três os modelos de moralidade: aristocrático, utilitarista e kantiano. A moral aristocrática visa fazer com que o indivíduo se aproxime, cada vez mais, de um homem ideal e transcendente, esta propõe que cada indivíduo seja dotado das virtudes adequadas para imitar o modelo ou um ideal de vida proposto.