Exercícios da pag. 263 do livro filosofando - introdução à filosofia
1- Ao analisar a virtude, o que Aristóteles entende por justo meio ?
R: Para Aristóteles a teoria desenvolveu da mediania, pela qual toda virtude é boa quando é controlada no sei excesso e na sua falta.
2- Explique qual é o sentido da frase de Epicuro: “Chamamos ao prazer principio e o fim da vida feliz”.
R: A técnica se torna o principio motor, o homem se encontra mutilado, porque é reduzido ao anonimato, ás funções que desempenha e nunca é um fim, mas sempre meio.
3- Usando os conceitos de Espinosa, esclarecendo a frase do filósofo e explique em que ela é inovadora no sue tempo: “O desejo que nasce da alegria é mais forte do que o desejo que nasce da tristeza”.
R:
4- Explique o que Kant entende por autonomia e heteronomia, no campo da moral
R: Segundo Kant, como a lei moral está empreendida no imperativo categórico o qual é intrínseco a todo ser racional, pode se considerar este como criador de normas e fins éticos que a impõe a si mesmo. Deduz-se daí que o dever ao qual se submete os homens é a expressão da lei moral que se encontra nos mesmos, por conseguinte, a manifestação mais alta da humanidade neles presentes. E é isso que Kant chama de autonomia. Em resumo, a autonomia acontece quando uma pessoa ao estabelecer as leis de ação moral para si e, ao segui-las, nada mais faz do que, determinar uma vontade de acordo com uma lei própria norteada pela razão independentemente de motivações empíricas. Em oposição à autonomia encontra-se a heteronomia. Nesta última, não é a “razão pura” que determina uma vontade, mas sim os objetos da faculdade dos desejos. A ela se adequam as idéias de felicidade e perfeição já que se determinam pelo desejo de se alcançá-las ou pela conseqüência que elas podem trazer e não por uma lei que lhe seja própria. Segundo Kant, o homem, por ser racional, tem o poder de usar-se de sua autonomia ou a heteronomia, ou seja, tem a liberdade de frear as leis necessárias da natureza ou mesmo decidir