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No período pré-mercantil, onde as relações humanas não eram mediadas por um equivalente universal, o dinheiro, os objetos possuíam funções vitais, ou seja, valor de uso. Entretanto, com a mercantilização avançada ocorrida no século XIX, o dinheiro passou a determinar o valor de todas as coisas, que passaram a ter um valor de troca, abstraindo o valor de uso destas, assim não há mais diferença entre o homem e o produto neste mundo capitalista, tudo passa a ser mercadoria por estarem ligados a relações de troca, a práxis mercantil. A diferenciação das mercadorias é dada pela concorrência, através de quesitos superficiais. A imagem gerada pelas mercadorias é o que atrai os compradores, pela Ideologia, que estão em busca de uma identidade. Estes buscam nas mercadorias o que lhes faltam na práxis social – que é o conjunto de leis que regulam a sociedade – acreditando que ao adquirir determinado produto estarão se particularizando, no entanto, como todos pensam da mesma maneira, não há particularização e sim massificação; logo, a mercadoria não possui identidade e também é amorfa, como defende Haug. Os objetos ainda possuem uma função vital, uma essência; o que acontece é que essa função foi abstraída (pela ideologia mercantil) em nome de um valor de troca. A ideologia mercantil prega que a mais simples mercadoria deve manter consigo a ilusão de uma função vital, mesmo com esta sendo extinta por outros aspectos fetichizantes da mercadoria. A Ideologia, que é a cadeia…

dinheiro é ser ao mesmo tempo instrumento do consumo e o fim último das relações mercantis. Valor de uso abstrato: itens abstratos que são “vendidos” junto com a mercadoria, como por exemplo, identidade, particularidade, etc. Cria a ilusão de ser vital. Tecnocracia da sensualidade: tecnocracia se fazer perceber através de aparências artificiais. Sensualidade  ser levado sentido/sentimento, agir sem pensar, não ser racional. Relação com a inovação estética Espelho invertido de Narciso:…

uma situação e não em outra ou, ainda, ser, ao mesmo tempo, mercadoria e alguma outra coisa para pessoas diferentes. Por exemplo, um móvel que foi da bisavó de uma mulher e que, para ela, possui valor sentimental. O marido, por outro lado, acha que deveriam vender o móvel, já que não caberia no novo apartamento e, por ser antigo, teria um bom preço. Para o marido, o móvel é uma mercadoria, com um valor de troca interessante. De Pessoas e Coisas A divisão entre pessoas de um lado e…

das Mulheres, na Bahia. No documento, feministas alertam que o corpo das mulheres negras é constantemente hipersexualizado nas TVs, seja nas propagandas, novelas, nos programas de esporte ou auditório. “A mercantilização da nossa sexualidade é naturalizada para que as mulheres sejam cada vez mais exploradas”, dizem. Dentro desta lógica, elas citam o concurso realizado pela TV Globo, o “Globeleza” como uma forma de, mais uma vez, afirmar amulher como coisa ou objeto sexual. “O concurso…

a análise do crescimento da alienação da Sociedade capitalista e a importância da ética no âmbito do trabalho sob a ótica de Ricardo Antunes, sociólogo e professor da Unicamp-SP, que discorre sobre precaridade e desemprego focalizando na mercantilização da vida social e as lutas de classes trabalhadoras, que levantam a sua bandeira em defesa de seus direitos fundamentais. Nesse contexto, Andriolli afirma que a economia capitalista é marcada por crises contínuas e que a superação dessa…

“Granito de Arena”(2005) “Este é um sistema que arrebenta tudo o que toca: destrói em pedaços e que nos ensina que se vive para TER e para trabalhar, em vez de viver para SER”. (Eduardo Galeano- jornalista e escritor uruguaio) A partir da fala de Eduardo Galeano, jornalista e escritor uruguaio, pode-se delinear o cenário de discussão e traçar os tópicos envolvidos nesta proposta de problematização acerca do tema mercantilização do ensino, iniciada por meio do documentário de…

mundo", o grande momento em que se muda a concepção geral do mundo ocidental, de um universal abstrato para um universal concreto. Antes disso havia a concepção de que um Deus estaria por trás de toda a estrutura social presente (lógica metafísica católica). Essa estrutura abstrata é substituída pela forma mercadoria, que passa a regular e estruturar a nova situação do mundo moderno. O foco do curso será a análise dos fundamentos constitutivos da Imagem. O foco do curso está por…

ideia de superioridade e inferioridade. HALL, Stuart. A identidade em questão In A identidade na Pós-Modernidade. Trad. Tomaz Tadeu. Rio de Janeiro: Guaraci Lopes Louro, 2001. O autor busca demonstrar como a questão da identidade, no qual é complexa e pouco desenvolvida, é vista dentro do contexto pós-moderno, de que forma a identidade está sendo descentrada e/ou fragmentada. Segundo o autor, a identidade vem tendo uma mudança estrutural, no qual está fragmentando as…

O CONSUMO COMO ACTO CULTURAL Disciplina: Geografia Social e Cultural Licenciatura de Geografia 2010/11 Docente: Doutor José Ramiro Marques de Queirós Gomes Pimenta Autores: Ana Sofia Ferreira Tavares Bárbara Sofia Soares de Oliveira José Luís Marques da Silva José Luís Lima de Sousa Tiago Samuel da Silva Oliveira Índice Introdução 1. Conceitos: O que é a Cultura? O que é o Consumo? …

impossibilidade de assegurar a própria subsistência ou o desemprego constituiriam uma exclusão? O processo de mercantilização da força de trabalho corresponde de fato a uma exclusão das condições anteriores de existência, entretanto, corresponde igualmente a uma inclusão, uma vez que essa mão-de-obra deveria estar apta a entrar no mercado de trabalho. Uma inclusão não idílica, arbitrária e dolorosa está no cerne central das relações sociais constitutivas do capitalismo. A quase…