O Ca A As Mulatas E Luta Feminista
Por CombateRacismoAmbiental, 04/12/2013 17:14
Share on facebookShare on twitterShare on orkutShare on gmailShare on yahoomailShare on hotmailShare on wordpressShare on liveShare on googletranslateShare on favoritesShare on print
Foto: João Zinclar
Em carta movimento afirma que o concurso Globeleza é uma forma de mascarar a exploração do corpo da mulher negra: “Querem que vejamos a exploração dos nossos corpos como um elogio”
Da Redação Brasil de Fato
Racismo, exploração, patriarcalismo e “caça as mulatas” são críticas centrais de texto* recém divulgado por militantes do Núcleo Negra Zeferina da Marcha Mundial das Mulheres, na Bahia.
No documento, feministas alertam que o corpo das mulheres negras é constantemente hipersexualizado nas TVs, seja nas propagandas, novelas, nos programas de esporte ou auditório. “A mercantilização da nossa sexualidade é naturalizada para que as mulheres sejam cada vez mais exploradas”, dizem.
Dentro desta lógica, elas citam o concurso realizado pela TV Globo, o “Globeleza” como uma forma de, mais uma vez, afirmar amulher como coisa ou objeto sexual. “O concurso para eleger a nova Globeleza foi um desses momentos em que se afirmou em rede nacional: ‘Viram como não somos racistas? Estamos aqui cultuando esse lindos corpos negros’”, diz a carta.
As feministas também elaboraram um vídeo em que satirizam a música tema do concurso.
Veja abaixo a íntegra da carta e o vídeo. O “caça às mulatas” e a luta feminista
A mídia brasileira desempenha papel fundamental na manutenção do racismo e machismo. Nas últimas três semanas as mulheresnegras ocuparam o horário nobre na TV aos domingos, (o que não é nada comum), enquanto a Rede Globo realizava sua “caça as mulatas” para eleger a nova Globeleza. Não, isso não é fantástico.
O corpo das mulheres negras é constantemente hipersexualizado nas TVs, seja nas propagandas, novelas, nos programas de esporte ou auditório. A mercantilização da nossa sexualidade é