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No período pré-mercantil, onde as relações humanas não eram mediadas por um equivalente universal, o dinheiro, os objetos possuíam funções vitais, ou seja, valor de uso. Entretanto, com a mercantilização avançada ocorrida no século XIX, o dinheiro passou a determinar o valor de todas as coisas, que passaram a ter um valor de troca, abstraindo o valor de uso destas, assim não há mais diferença entre o homem e o produto neste mundo capitalista, tudo passa a ser mercadoria por estarem ligados a relações de troca, a práxis mercantil. A diferenciação das mercadorias é dada pela concorrência, através de quesitos superficiais. A imagem gerada pelas mercadorias é o que atrai os compradores, pela Ideologia, que estão em busca de uma identidade. Estes buscam nas mercadorias o que lhes faltam na práxis social – que é o conjunto de leis que regulam a sociedade – acreditando que ao adquirir determinado produto estarão se particularizando, no entanto, como todos pensam da mesma maneira, não há particularização e sim massificação; logo, a mercadoria não possui identidade e também é amorfa, como defende Haug. Os objetos ainda possuem uma função vital, uma essência; o que acontece é que essa função foi abstraída (pela ideologia mercantil) em nome de um valor de troca. A ideologia mercantil prega que a mais simples mercadoria deve manter consigo a ilusão de uma função vital, mesmo com esta sendo extinta por outros aspectos fetichizantes da mercadoria. A Ideologia, que é a cadeia…

crescimento dos países ibéricos e um declínio das cidades mercantis italianas. - Ocorreu a adoção da política econômica mercantilista, que se baseava tanto no protecionismo do Estado como no regime de monopólios. - Uma das conseqüências também foi que a burguesia mercantil nos países atlânticos, conseguiu se desenvolver. Fonte:…

elas o retiram do seu contexto propriamente histórico e o definem genericamente como gasto de energia ou como ação de transformação da natureza. Tais concepções acabam por compreender que, nas sociedades mais complexas, o trabalho se tornou apenas mais carregado de conteúdo tecnológico. Ou seja, a história é vista como um crescente linear de mais técnica, conhecimento e ciência e menos trabalho e esforço. E os homens na história seriam meros resultados de forças que agem acima deles…

ELLEN MEIKSINS WOOD. A ORIGEM DO CAPITALISMO. JORGE ZAHAR EDITOR. RIO DE JANEIRO. 2001. CAPÍTULO 1 – O MODELO MERCANTIL E SEU LEGADO. A maneira mais comum de explicar a origem do capitalismo é pressupor que se desenvolvimento foi o resultado natural de práticas humanas quase tão antigas quanto a própria espécie, e que requereu apenas a eliminação de obstáculos externos que impediam sua materialização. pg. 21 O modelo mercantil. Longe de reconhecer que o mercado se tornou capitalista ao…

como Projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil em uma sociedade colonial tardia, de que maneira os elementos abaixo articulam-se para o estabelecimento e reiteração no tempo do escravismo colonial brasileiro: • na metrópole portuguesa “o arcaísmo é ... um verdadeiro projeto social”; • na colônia, a ação do capital mercantil produz uma “esterilização que não esgota”; • “a dependência passa a redefinir-se enquanto um espaço de acumulação interna”. Para compreender…

jurisprudencial SUMÁRIO 1. Introdução; 2. A história do leasing. 3. Conceito de leasing ou arrendamento mercantil; 4. Características dos contratos de leasing; 5. Valor residual garantido (VRG) e a evolução jurisprudencial. RESUMO A presente pesquisa tem por objeto o estudo do leasing/contrato de arrendamento mercantil e o VRG (Valor Residual Garantido). O objetivo geral é analisar a aplicação dessa modalidade de contrato bancária, sua evolução histórica e as mudanças…

reimpressão. Francisco José Calazans Falcon possui graduação em História e Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1995). Foi professor da UFRJ, UFF e PUC-RJ. É especialista em História Moderna e Contemporânea com ênfase no Mercantilismo e na Ilustração portuguesa destacando-se no período Pombalino. Desenvolve pesquisas nos seguintes temas: Historiografia brasileira, História da historiografia, História moderna e contemporânea, História cultural e História política.…

primeiro capítulo do relatório de pesquisa sobre a economia mineira no século XIX, enviado ao CNPq/PIBIC, período 2003-2004. A pesquisa foi orientada pela professora Andréa Lisly Gonçalves do Departamento de História da UFOP e contou com minuciosa análise de listas nominativas e inventários pós-mortem. A contextualização da pesquisa dentro da produção bibliográfica remeteu-nos ao entendimento da trajetória de um debate, que sem dúvida, é um dos mais polêmico embates acadêmicos…

Trabalho Junta comercial Capa Sumario ou Índice 1 2 3 4 Introdução : Missão e Visão das Juntas , e Historias de como eles surgiram cada uma Meio do trabalho: o que e o que faz uma junta comercial ... Detalhar o que faz as juntas comerciais e quais são os benefícios da junta comercial para a população .... INTRODUÇÃO JUCEC (JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO CEARÁ) HISTÓRICO Criada pelo Decreto nº 6.384, de 30 de novembro de 1876, e instalada no ano seguinte, a Junta…

obrigações mercantis, tributárias, trabalhistas: da desconsideração da personalidade jurídica: (doutrina e jurisprudência). 4ed. São Paulo: Saraiva, 2001. 256p. CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade : uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. 287p. REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil : a história do levante dos Malé em 1835. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. 665p. Tolstói, Leão. Homens e escravos. Rio de Janeiro:…