Distinçao Entre Cogito E Cogitatum

primeiramente eu não me experimentasse existente no ato de apreendê-la;” (pág. 4 ) “Mas as relações entre o sujeito e o mundo não são rigorosamente bilaterais: se elas o fossem, a certeza do mundo, em Descartes, seria imediatamente dada com a certeza do Cogito, e Kant não falaria de ‘inversão copernicana’.” (pág. 4) “(...)Husserl tenha podido censurar em Kant um ‘psicologismo das faculdades da alma’ 3 e opor a uma análise no ética que faz o mundo repousar na atividade sintética do…

Paul Ricoeur nos propõe a sua compreensão de "alteridade". A alteridade é proposta por Ricoeur como uma possível alternativa contra a crise vivida pela sociedade moderna. Ainda no capítulo II de nossa dissertação, partimos do Cogito cartesiano de René Descartes. O Cogito cartesiano é o fundamento em cima do qual a modernidade é gestada. Assim, ainda antes de aprofundarmos o pensamento ricoeuriano, fazemos uma alusão ao pensamento cartesiano. Com o capítulo III, A descentralização do Eu

intencionalidade e consciência? Nas meditações cartesianas, Husserl nos diz que “a palavra intencionalidade não significa outra coisa senão essa característica geral da consciência de ser consciência de alguma coisa, de implicar, na sua qualidade de cogito, o seu cogitatum em si mesmo” (HUSSERL, pg 28, 2001). Se “consciência é sempre consciência de alguma coisa” poderíamos aventurar a possibilidade de vislumbrar a intencionalidade como algo que apreende sua “coisa” em uma espécie de…

fenomenologia tem por vocação ser prima philosophia e, por isso, a radicalidade do pensamento cartesiano. O caminho genuíno da atividade filosófica é a reflexão. Parte do cogito e de suas cogitata, do eu, das vivências do ego. Por isso o método fenomenológico consiste no acesso ao campo da consciência para submetê-lo à análise. Ego cogito cogitatum é o esquema do âmbito da análise fenomenológica. Como todo cogitare se orienta para algo – intendio- na fenomenológica fala-se de análise…

universalidade de uma natureza humana que lhe sirva de suporte metafísico. Sem esta natureza, a sua tese da "solidariedade universal" cai por terra ante a evidência de um isolacionismo hermeticamente enclausurado na subjetividade do "cogito" cartesiano. Mesmo porque fora deste "cogito cartesiano todos os objetos são apenas prováveis e uma doutrina de possibilidade que não está ligada a uma verdade desfaz-se no nada"(28). Por outro lado, não aproveita a tese da universalidade individual…

localização, eles [os objetos técnicos] já surgem como informação” (ibid., p. 190). 5 Para Husserl (2001, p. 51), a intencionalidade consiste na propriedade da consciência de “ser consciência de alguma coisa, de conter, em sua qualidade de cogito, seu cogitatum em si mesma”. 6 “Necessidades que são negatividades (a fome é falta de alimento, a sede falta de bebida, o frio falta de calor, a ignorância falta de saber cultural, etc.) que devem ser negadas por elementos que a…

Mesmo. Quer dizer, sobretudo, que nós somos nós mesmos e esse outro é si mesmo somente numa repetição: somente somos quem somos por já termos sido atualmente aquele outro-mesmo que atualmente vem antes de nós-mesmos.24 24 Referimo-nos aqui à distinção que Heidegger promove entre pretérito (Vergangenheit) e passado essencial (Gewesenheit): “Manifestamente, o Dasein nunca pode ter passado [nie vergangen sein], não porque ele não passe, mas porque essencialmente ele nunca pode ser…

da problemática do mal, a partir de uma perspectiva levinasiana, o que está em jogo não são as condições de possibilidade do conhecimento e da moralidade e, muito menos, se trata da diferença ontológica. A diferença entre o bem e o mal precede a distinção entre ser e ente. Há uma anterioridade que precede a ambos os casos e é a origem do sentido do humano, da moralidade e da própria transcendência ética. Portanto, a questão do bem e do mal não se reduz a uma questão ontológica. Na visão…

Filosofia. São Paulo, Modena, 1986. LADRIERE, J.. Filosofia e Práxis Científica. Rio de Janeiro, Francisco Alves, l978 (Coleção Episteme). Fevereiro/1995. CIÊNCIA, FILOSOFIA E RELIGIÃO A distinção entre filosofia, ciência e religião é um dos temas que mais dão margens a polêmicas, aparentemente infindáveis. Não conseguimos perceber que os termos estão interligados e, por isso, não somos capazes de analisar qualquer assunto…

qual repugna aos que se refugiam na "má fé" de um pseudo-determinismo, dissimulando a autenticidade do livre compromisso. (19) 4.6 O "Cogito" como Via para a Intersubjetividade Temos de partir do "cogito" ou subjetividade, diz Sartre, por ser ele o único meio de atingirmos a verdade e salvar o homem como sujeito, evitando torná-lo objetivo. Pelo "cogito", atingimo-nos a nós próprios e aos outros que se nos apresentam como condição de nossa existência, "como uma liberdade posta…