Resenha Crítica sobre Normal-Patológico, Saúde-Doença: revisitando Canguilhem articulado com o texto A Atualidade das Depressões

Resenha Crítica sobre Normal-Patológico, Saúde-Doença: revisitando Canguilhem articulado com o texto A Atualidade das Depressões (como pensar as depressões sem o DSM-IV) No texto Normal-Patológico, Saúde-Doença: revisitando Canguilhem, os autores analisaram a obra de Canguilhem e ressaltaram questões fundamentais ao se pensar o processo saúde-doença. Canguilhem inicia o olhar crítico ao modelo adotado nos processos de saúde e Foucault desenvolve ainda mais essa nova perspectiva ao longo de suas obras. O modelo adotado pela medicina e biologia, com respaldo do saber científico da época, diferenciavam o normal do patológico quantitativamente. A doença era definida por uma excitação maior ou menor de determinado tecido, o que tornava o sujeito fora da normalidade, doente. Influenciados pelo positivismo de Comte, que determinava as leis da normalidade, existia uma identidade essencial entre fenômenos fisiológicos e patologias, reduzindo tais fenômenos a um padrão homogêneo. Essa concepção está relacionada aos pressupostos positivistas em que fenômenos fisiológicos eram assistidos tais como fenômenos da física. Como consequência dessa visão, surge a idéia da cura, restauração de um estado anterior ao da patologia, uma terapêutica que busca reequilibrar, ou até mesmo consertar, aquele desequilíbrio gerador da doença. Kehl, em seu texto "A atualidade das depressões (como pensar as depressões sem o DSM-IV)" aponta o quanto essa tendência ainda é atual, e através da…

RESENHA DO TEXTO: NORMAL – PATOLÓGICO, SAÚDE- DOENÇA: REVISITANDO CANGUILHEM, DE MARIA THEREZA DANTAS COELHO E NAOMAR DE ALMEIDA FILHO FORTALEZA (CE) MARÇO 2015 RESENHA DE: COELHO, Maria Thereza Ávila Dantas; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Normal-patológico, saúde-doença: revisitando Canguilhem. Physis, Rio de Janeiro , v. 9, n. 1, June 1999 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73311999000100002&lng=en&nrm=iso>. access on 28 Feb.…

CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. Tradução de Maria de Threza Redig de C. Barrocas e Luiz Octávio F. B. Leite. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002, 307 p. Daniela de Freitas Coelho1 Silas Borges Monteiro2 Após alguns anos da conclusão do curso de Filosofia, Canguilhem começa seu curso de Medicina. Assim, o livro O normal e o patológico é a reedição de sua tese de doutorado em Medicina (1943), indicando novas leituras e críticas recebidas. A edição contém um…

RESENHA: NORMAL - PATOLÓGICO TERESINA 07 de julho de 2012 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA NORMAL-PATOLÓGICO, SAÚDE E DOENÇA: REVISITANDO GANGUILHEM, PHYSIS: Ver. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 9(1)13-36, 1999. RESUMO DO LIVRO Georges Canguilhem foi um dos precursores da Saúde Coletiva no Brasil, sua obra versa sobre a relação entre o normal e o patológico. Destaca-se também por ter sua epistemologia ligada aos…

RESENHA CRÍTICA DO LIVRO O NORMAL E O PATOLÓGICO Lea Carla Oliveira Belo. Inicialmente o livro “O normal e o patológico” de Georges Canguilhem nos traz à discussão as duas principais vertentes sobre a saude, discorrendo em busca da resposta para sua indagação expressa na frase: Seria o estado patológico apenas uma modificação quantitativa do estado normal? À principio as questões levantadas são de ordem histórica pelas quais o autor explica as razões para o desenvolvimento das…

Professora: Paula Barcellar Psicologia Aplicada à saúde: Resenha – seminário 2 Salvador 2010 TEMA: Psicologia na saúde: uma visão contextualizada Identificação da Obra: A Psicologia na saúde: entre a clínica e a política Autor: Laura Belluzzo de Campos Silva Introdução: ✓ A importância do papel construtivo da psicologia na saúde e na sociedade é cada vez mais perceptível. A área de atuação do psicólogo vem se expandindo mundialmente, proporcionando novas…

Introdução ao problema- Resenha Ao se falar sobre uma possível alteração no estado patológico/normal do ser humano podemos abrir inúmeras outras indagações, sobre os motivos ou possíveis variações de pontos de vistas. No entanto os problemas de origem estrutural e/ou comportamental patológico dos homens estão além do que podemos mensurar. Para se iniciar uma terapia e/ou terapêutica, deve-se localizar a raiz da doença. Sendo, o indivíduo portador de um provável defeito físico…

tenha sido a formulada por Georges Canguilhem, numa conferência realizada no Collège Philosophique, em 18 de dezembro de 1956. À pergunta inicial “O que é a psicologia?” segue-se “Onde querem chegar os psicólogos fazendo o que fazem?”, numa apreciação crítica tanto da pretensão de cientificidade da psicologia como do próprio fazer do psicólogo. Este buscaria, “numa eficácia discutível”, a sua “importância de especialista”. No entanto, e aí está o que de fato deve nos preocupar na…

homicídios levados a cabo por sujeitos psicóticos e os chamados assassinos seriais. É feita menção aos psicanalistas precursores nesse campo, Alexander e Staub, que diferenciam crimes cometidos por neuróticos, A quem o assassino mata? - O serial killer à luz da criminologia e da psicanálise. Silvia Elena Tendlarz, Carlos Dante Garcia e Rubens Correia Junior. São Paulo: Editora Atheneu, 2013, 271 páginas. ** Professora. Titular do curso Psicologia da Fachs PUCSP, coordenadora do curso…

distinção entre o normal e o anormal de forma que toda dissidência com relação a seu modelo economicamente produtivo e biologicamente reprodutivo passou a ser classificada como desvio.10 O temor do incesto e dos perigos da masturbação infantil que se disseminou a partir de fins do século XVIII criou a necessidade do recurso à medicina para racionalizar o espaço familiar. Assim, na família, os cônjuges tornam-se agentes da normalização social através do dispositivo de sexualidade…