Boaventura Santos

1 Quais são as tensões dialéticas elencadas pelo autor. Boaventura de Sousa Santos elenca três tensões dialéticas, ele cita a primeira como sendo a que ocorre entre regulação social e a emancipação social, já a segunda ocorre entre o Estado e a sociedade civil. Por fim a terceira ocorre entre o Estado Nação e o que designamos por globalização. Segundo Boaventura a primeira tensão dialética entre regulação social (que é simbolizada pela crise do Estado intervencionista e do Estado-…

A Colonialidade do Saber no Ensino da História: uma perspectiva pós-colonial e intercultural Hélia Santos 2005 O Cabo dos Trabalhos: Revista Electrónica dos Programas de Mestrado e Doutoramento do CES/ FEUC/ FLUC, Nº 1, 2006. http://cabodostrabalhos.ces.uc.pt/n1/ensaios.php A Colonialidade do Saber no Ensino da História 1. Introdução Enquanto projecto de sociedade, a Educação apresenta, geralmente, um cunho nacional com base na história, cultura, mitos, tradições nacionais e locais. O cunho

trabalho (conceito central na chamada sociedade de classes) perde sua centralidade ao ser substituído pela temática ambiental, cuja centralidade está agora fundamentada na questão ecológica. Ao mesmo tempo, a partir das abordagens teóricas de Boaventura de Souza Santos e de Ulrich Beck, analisa-se o fenômeno da globalização procurando destacar as conseqüências humanas desse processo, bem como as novas formas sociais de resistência e de ação política que se configuram frente os riscos do…

Boaventura de Souza Santos apresentando um projeto de modernidade nos traz a abordagem de dois pilares: o da regulamentação e o da emancipação. Assenta Souza Santos, que o pilar da regulamentação tem três princípios: O Estado (ou a soberania indivisa, que impõe a obrigação politica vertical entre os cidadãos); o mercado (que impõe a obrigação política horizontal individualista e antagônica) e a comunidade (ou a obrigação política horizontal solidaria entre seus membros). (SOUSA SANTOS, 2013

do mesmo fato histórico (A fundação do povoado de Javé) são diferentes, devido estar em ângulos diferentes. O grupo de habitantes passa também por outro processo denominado de ‘’Sociologia das Ausências’’ oriundas do pensamento do sociólogo Boaventura Santos, que especificamente esse grupo é vitimado pela primeira ausência, a do ‘’Saber e do Rigor’’ onde toma como única verdade o pensamento científico, que desconsidera os conhecimentos e praticas populares que existem em nossa…

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as Ciências. 7ª Ed. Porto: Edições Afrontamento, 1995. Boaventura de Sousa Santos nasceu no dia 15 de novembro de 1940, na cidade de Coimbra, em Portugal. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra em 1963, e em 1973 concluiu seu doutorado pela mesma instituição. Dirige actualmente o projecto de investigação ALICE - Espelhos estranhos, lições imprevistas: definindo para a Europa um novo modo de partilhar as experiências o mundo,…

O PARADIGMA DOMINANTE Segundo Boaventura Sousa Santos, o paradigma dominante sucedeu ao modelo do conhecimento aristotélico e medieval. É totalitário porque não admite outras formas de epistemologia que não se pautem pelos seus princípios. Este paradigma científico baseia-se nas obras de Copérnico, Kepler, Galileu, Newton, Bacon ou Descartes; As distinções entre conhecimento científico e conhecimento vulgar, e entre natureza e pessoa são traços essenciais da ciência moderna, que questiona

estudo científico, pois o fato aconteceu e foi um acontecimento que todos tiveram consciência da ocorrência. Segundo Boaventura Santos em relação à crise do paradigma dominante a primeira condição teórica diz respeito à teoria da relatividade de Einstein, o mesmo distingue entre a simultaneidade de eventos no mesmo local e simultaneidade de eventos em locais distintos.bbbbbb (SANTOS, 1987. p. 24) Retomando a discussão do filme, enquanto em Javé todos estavam preocupado o que iria se…

No texto Reinventar a Democracia, do autor Boaventura de Souza Santos, a sociedade moderna é analisada a fundo a partir da crise do contrato social que foi instaurada na época. Entendeu-se que o contrato foi o fundamento de uma política em que o Estado Nacional é definido como organização de regulação social, sendo seus poderes adquiridos a partir do próprio contrato, instaurando critérios que iam de inclusão à exclusão dos cidadãos na sociedade. Ele acreditava que essa forma de controle…

eru dita portuguesa no cânone musical europeu, fazendo no final uma revisão das cinco lógicas de Boaventura Sousa Santos, sobre as lógicas da produção activa da não-existência. Uma vez que Portugal se apresenta numa posição subalterna, o autor simultaneamente apresenta uma visão sobre a ausência e a hegemonia. Recorrendo a Spivak, que realça a importância dos contextos, e Boaventura de Sousa Santos que descreve a cultura portuguesa como uma cultura de fronteira, o autor admite…