“Revolução tecnológica e a (de)composição do Capitalismo”
Índice
Resumo (Proposta de Trabalho)………………………............................………………2
Introdução………………………………………………………………………………..5
Microeletrónica, reestruturação produtiva e Capitalismo de Casino……………………12
Considerações Finais…………………………………………………………………...19
Bibliografia……………………………………………………………………………..21
Resumo (Proposta de Trabalho):
“A ditadura perfeita terá as aparências da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão sequer com a fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor a sua escravidão.” (Aldous Huxley)
O conteúdo temático aqui proposto centra-se na crise do sistema capitalista que assume um duplo carácter alastrando por um lado a dimensão socioeconómica, por outro o domínio ecológico e ambiental.
O número absurdo de pessoas – rondando os 55% da população mundial – que vive com menos de 2 dólares/dia confirma o primeiro caso, enquanto o esgotamento de recursos naturais imprescindíveis à produção industrial, que simultaneamente é um dos pilares do sistema de produção capitalista (ex. petróleo), torna indesmentível o impacto ecológico.
Posto isto, o que pretendemos tornar transparente é de que modo a evolução das tecnologias de informação e comunicação, focando sobretudo a relativamente recente revolução microeletrónica (e consequente terciarização da economia), afetou e afeta o modo de produção capitalista que se funda na forma abstrata do valor na forma de dinheiro e mercadoria.
Demonstraremos que a revolução tecnológica precipitou o choque lógico interno que está inerente ao capitalismo: o limite da valorização do valor, uma vez que, já como Karl Marx mostrou, a mais-valia é gerada pelo trabalho humano, que por sua vez vem sendo substituído por formidáveis engenhos automáticos. Por outras palavras, na medida em que