a sociologia e a expansão do capitalismo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

CLASSES TRABALHADORAS NO PRÉ-CAPITALISMO E CAPITALISMO INDUSTRIAL

MANAUS-AM
2012
REBECA LEAL GUIMARÃES

CLASSES TRABALHADORAS NO PRÉ-CAPITALISMO E CAPITALISMO INDUSTRIAL

Trabalho de aproveitamento da disciplina História Econômica Política Social Geral, ministrada pelo professor Alexandre Cardoso da Universidade Federal do Amazonas para obtenção de nota parcial do 1º Semestre do curso de Ciências Sociais.

MANAUS-AM
2012

INTRODUÇÃO

O presente trabalho relata as ideias de quatro autores historiadores oriundo do pensamento marxista, tendo uma visão diferenciada de um mesmo contexto.
Os três primeiros autores, Peter Linebaugh, Marcus Rediker e Edward Thompson analisaram as primeiras formações da posterior classe operária, com uma visão de baixo para cima da realidade histórica inglesa nos séculos XVII e XVIII. O autor Eric Hobsbawm observou de uma maneira costumeira, porém não menos importante a história, ideologia e consciência da classe operária nos séculos XVIII e XIX.

Em A hidra de muitas cabeças: marinheiros, escravos, plebeus e a história oculta do Atlântico revolucionário, Peter Linebaugh e Marcus Rediker constroem um enredo visto de baixo para cima sobre os personagens que foram essenciais para a formação do capitalismo global nos séculos XVII e XVIII. A história oculta do Atlântico revolucionário narrada por eles mostra a existência de conexões e multiplicidade étnicas que passaram despercebidas ou foram negadas durante os séculos.
As revoltas, motins e conspirações das classes populares contra os políticos e governantes levaram os mesmos a simbolizarem esses confrontos com o mito clássico de Hércules, no qual seus doze trabalhos representavam o desenvolvimento econômico, sendo o segundo a destruição da Hidra de Lerna, um monstro de várias cabeças que renasciam quando eram decepadas. Esse mito foi usado para descrever