“Piaget – psicologia genética e educação”
O capitulo três é dividido em diversos subtítulos que discutem as teorias de Piaget. Inicialmente temos o suíço Jean Piaget interessou-se desde cedo pela filosofia, particularmente pelo campo da epistemologia. O princípio que norteou suas pesquisas esteve vinculado à compreensão do sujeito epistêmico, e não do sujeito psicológico.
O autor relata o fascínio pelos grandes temas da epistemologia, ou seja, o saber que passa de um estado menor para maior e de um menor valor para um maior valor. O autor explica que para Piaget há alguns tipos de conhecimentos. O a posteriori e os juízos a priori, o a posteriori são resultados de constatações empíricas e possui intermédio dos órgãos dos sentidos. Já “os juízos a priori são gerais, universais e necessários, esses não variam de acordo com a subjetividade de quem os formula, nem conforme as condições do ambiente que cerca os fenômenos empíricos” (pg.58)
O autor coloca que o problema que chama a atenção de Piaget é a mudança de conhecimento a outro, como ocorre essa transição de um conhecimento menor para um maior. E estudando esse problema Piaget entendeu que poderia responder a este problema epistemológico se estudasse o progresso das categorias de conhecimento durante o processo da vida das pessoas, ou seja, da infância à idade adulta. E podemos pensar que “a psicologia de Piaget foi elaborada tendo em vista a construção de sua epistemologia”. (pg.59) E que o termo genético aplicado no titulo refere-se ao modo de abordagem do objeto de estudo que vai desde sua origem a sua gênese, até e seu estágio mais adiantado.
Os métodos piagetianos de investigação eram diferentes dos tradicionais, Piaget utilizava um procedimento chamado abordagem clinica um tipo de entrevista livre, que tem como objetivo averiguar os fundamentos e processos referentes à