“em que o questionamento da realidade e do conhecimento pode se relacionar com a ação docente? Para que serve tal postura ‘filosófica’ a um educador?”.
Bem, esta é uma pergunta difícil, pois até que ponto vale a pena para o educador e principalmente para o aluno fazer este questionamento sobre a realidade, sendo que ambos tanto aluno quanto professor por mais crítico sobre tal questionamento sempre voltam a viver no mesmo mundo que eles questionam?
Como diz no matrix a "ignorância é uma benção"...
Várias vezes eu e um amigo específico discutimos muito sobre isso, sempre fomos muito críticos, sempre questionando, sempre decifrando, sempre tentando entender, isso nos causou um certo incomodo, uma crise de existência em que começamos a questionar tudo e no fim ficávamos perdido entre dois mundos.
Hoje conseguimos organizar estas idéias na nossa cabeça chegando a conclusão que "mais vale ser um louco feliz do que um sábio infeliz".
Cheguei a conclusão de que o questionamento da realidade em que vivemos deve ser apresentada a todos, porém apenas discutida com os que estão abertos a tentar compreender.
Não acredito em Deus, porém um grande amigo meu acredita muito, e a fé em Deus tirou ele das drogas, que direito eu tenho de questionar a existência de Deus com ele? E se eu fizer ele acreditar que Deus é uma farsa? O que eu ou ele iriamos ganhar com isso tudo?
Absolutamente nada! Com isso volto a perguntar...Até que ponto vale para o educador e para o aluno questionar a realidade?