É tica
Ética e Relações Humanas no Trabalho: Escravidão em Pleno Século XXI
Quando falamos de trabalho escravo a primeira imagem que temos é uma alusão ao passado, aos livros de história, no Brasil principalmente a escravidão dos negros africanos, trazidos por comerciantes portugueses, ingleses e espanhóis, principalmente.
Apesar destas lembranças arraigadas em nossa memória recente devido ao currículo exigido pelas escolas, a escravidão é muito mais antiga e existe desde o início da história atualmente conhecida. Inúmeras civilizações dependeram de trabalho escravo para execução de tarefas dos mais diversos tipos. Em algumas civilizações, como no Egito Antigo, por exemplo, o escravo não era a base da produção, sendo o camponês livre obrigado a prestar serviços ao Estado na forma de trabalho temporário sem remuneração. Aos escravos cabia especificamente o trabalho doméstico e militar. Na Roma antiga, ao contrário, toda a produção das grandes fazendas, todo serviço nas obras públicas (incluindo as diversões nas arenas de gladiadores) recaía sobre a massa de escravos e por isso chamamos a civilização romana de civilização totalmente escravista.
Para refletirmos sobre a escravidão, é extremamente necessário compreender como ela se desenvolveu para aquela população especifica.
A história da escravidão é manchada de sofrimento, humilhação e sangue, por isso é muita vezes mascarada, a população atual prefere não enxergar, nem acreditar que a escravidão existe, é real e acontece em pleno século XXI. É possivel constatar que grande parte da população se comporta como se a escravidão não existisse, pois atualmente, são poucos os momentos em que este assunto é abordado e discutido amplamente. Mas esta situação deve e pode mudar. Pode-se afirmar que a escravidão existe, mas não em sua forma histórica, pré-capitalista, legalizada e permitida pelo Estado. Atualmente existem legislações em praticamente todos os paises do mundo que garantem a ilegalidade de tal