Á noite logo se vê- mário zambujal
Mino que atualmente trabalha como tradutor de enciclopédias, está prestes a demitir-se pois tem em suas mãos o inquietante mistério de Roseiral. Este mistério torna-se a principal missão de Mino, pois nesta pequena aldeia não há registo de nascimentos desde há 3 ou 4 anos, o que, para Mino, é um caso sinistro. Para começar a sua investigação, Mino conta com a ajuda do seu amigo Cê Agá, também admirador do sobrenatural, e que irá financiar a investigação de Mino e aconselhá-lo.
Durante as suas pesquisas é interrompido por Cê Agá que lhe diz ter ouvido passos.
Passos?
precisamente. Ouvi passos esta noite.
Formidável. Mas passos como?
Levezinhos. Seguramente de mulher.
Fantasma?, puxei a medo.
Cê agá ofendeu-se: nao meto outras mulheres ca em casa!
Nessa altura, Mino lembra-se de Cacildo Tavares, repórter de desastres, que realizou uma reportagem sobre Roseiral. Cacildo, utilizava em todas as suas reportagens, as seguintes expressões: “local do sinistro” e “amálgama de ferros torcidos”. Por ironia do destino, durante uma reportagem encontra Rodrigues ( homem de Jeca, com quem Cacildo tinha namorado).
Rodrigues, convida-o a beber um copo, contudo Cacildo está um pouco recioso pois tem que respeitar o horário de trabalho, mas decide ir com o parceiro. Passaram-se algumas horas e Cacildo estava atrasadíssimo para entregar a reportagem.
Quando chegou á redação do jornal , o hierárquico pergunta-lhe onde esteve , Tavares diz que o acidente foi ás 19h e é essa a razão do seu atraso, nesse momento o hierárquico explode e despede Cacildo, pois quem morreu no acidente foram o diretor e o administrador do jornal.
Numa noite de denso nevoeiro, Mino decide sair com Natinha e no regresso a casa