Crónica dos Bons Malandros
O livro que eu escolhi foi Crónica dos Bons Malandros, escrita por Mário Zambujal.
Mário Zambujal nasceu a 5 de Março de 1936 no Alentejimage.jpgo. Torna-se conhecido por ser comentador desportivo da RTP. Escreveu algumas obras como Historias do Fim da Rua, À noite logo se vê, Primeiro as Senhoras, entre outras.
Crónica dos Bons Malandros é uma obra escrita de uma forma simples e acessível, usando alguns traços característicos da língua portuguesa, como por exemplo a atribuição de alcunhas (Renato o Pacifico; Flávio o Doutor; Silvino Bitoque; Rafael da Madragoa; Adelaide Magrinha; Pedro o Justiceiro, entre outros).
Esta história é sobre um golpe, um golpe nunca antes imaginado, audacioso, com lucros suficientes para que todos os membros da Quadrilha de Renato pudessem deixar a vida do crime – sim porque ninguém rouba ou mata por gosto, mas por não terem tido outra escolha. Aquele era o golpe da vida deles, o último golpe, não teriam de roubar mais, a partir daí passariam a viver do lado correcto da lei.
Este livro fala-nos de Renato, Marlene, Flávio, Arnaldo, Pedro, Adelaide e Silvino, todos rejeitados pela sociedade por falta de oportunidade ou por falta de confiança de todos, incluindo os que mais queridos lhes eram. Deram por si mesmos a viver do outro lado das leis, deram por si mesmos a roubar e/ou matar. Mais tarde encontram-se todos (ou Renato os encontrou a eles), e formaram uma quadrilha chamada a Quadrilha de Renato.
Nesta livro a maior parte dos capítulos é a história de cada um dos membros do grupo e de que forma é que foram parar à Quadrilha de Renato, não tanto do seu audacioso golpe, que lhes tiraria da vida do crime.
Gostei muito ler este livro, pois é um livro de leitura muito leve e de forma muito divertida, onde também se utiliza hábitos tão portugueses como a atribuição de alcunhas. O livro também tem uma pequena crítica à exclusão social. Este livro é um livro que não é cansativo a ler, pois não