Crónica dos bons malandros
No primeiro capítulo, intitulado "Quadrilha", são apresentados todos os seus membros que se reúnem pela primeira vez para preparar um assalto que "iria espantar o mundo" - roubo de uma coleção de joias de René Lalique da Fundação Calouste Gulbenkian.Através de um narrador ausente, o leitor vai sendo informado do encontro e das dificuldades criadas pelo aparecimento repentino e pouco cauteloso de Silvino.
No segundo capítulo, é feita a apresentação da personagem Pedro, rapazinho de aldeia, ignorante da História Pátria, mas reconhecido lutador contra a "ditadura da Couve Lombarda" (a professora).
Conhecido como "o justiceiro" no submundo do crime, a alcunha deve-se ao facto de ter respondido que D. Pedro mandou plantar o pinhal de Leiria, quando a professora D. Glória lhe perguntou o que fizera este que justificasse o cognome de "justiceiro". Esta resposta provocou uma altercação entre ambos, que resultou na sua expulsão da escola, lançando-o no mundo da delinquência.
O terceiro capítulo faz a apresentação de Flávio, que, embora conhecido como "o doutor", nunca acabara o curso de Direito porque foi preso, acusado de desfalque na empresa onde trabalhava. Vergonha de toda a família, esta prisão constituiu um suplício para Flávio, dado o desprezo que sua mulher Zinita lhe devotou. Um reencontro procurado com Renato - companheiro de cela - no bar japonês, introduziu-o no submundo do crime.
O quarto