óleos essenciais
A aplicação de óleos essenciais em atividades como aromoterapia e na fabricação de cosméticos. pelas indústrias farmacêuticas, é conhecida há bastante tempo, mas atualmente a utilização desses óleos essenciais tem se tornado comum também na culinária.
A utilização dos óleos vegetais essenciais é descrita a muitos séculos, por diferentes culturas, tanto ocidentais como orientais. Entre elas, os egípcios, costumavam utilizar óleo essencial de cedro para embalsamar mortos e em cerimônias religiosas. Já os indianos extraiam estes óleos para fins terapêuticos, na medicina ayurveda. Outros povos como: os babilônios, árabes, gregos, romanos e chineses revelavam em seus costumes a utilização desses óleos nas mais diversas atividades.
O óleo essencial pode ser considerado a alma da planta, afinal é o responsável por produzir o aroma e o sabor pelos quais é conhecida. Sabe-se que eles são constituídos por mistura de diferentes moléculas, sendo que alguns apresentam um número maior de diferentes substâncias em sua composição, enquanto outros apresentam quase em sua totalidade uma única substância, como no caso do sândalo composto 95% do álcool santalol.
Bastante voláteis a temperatura ambiente, os óleos essenciais, contêm uma estrutura química diferente dos óleos tradicionais (azeite de oliva, óleo de girassol, óleo de soja, entre outros), que têm sua natureza glicídica, ou seja, são constituídos de ácidos graxos e gorduras, sendo considerados fixos, já que não são voláteis à temperatura ambiente.
O aroma do produto é fundamental na nossa análise sensorial do gosto da comida. Calcula-se que 80% do sabor dos alimentos advêm do aroma. Este fenômeno pode ser notado,por exemplo, quando estamos com o nariz congestionado durante uma gripe, já que ao degustarmos um prato neste período não sentimos o mesmo gosto do que em uma situação normal.
Segundo os aromacologistas, profissionais que estudam a ciência dos aromas, os seres humanos são capazes de