Índios
TRIBO PATAXÓ
São Paulo
2013
Tribo Pataxó
Antes mesmos da descoberta do Brasil pelo os portugueses, os índios Pataxós já vivam na região denominada de Monte Pascoal, depois do longo processo de invasão destas terras, iniciado pelos colonizadores portugueses, em 1999 os Pataxós conseguiram retomar o direito de viver nesta região e atualmente vivem em diversas aldeias no extremo sul do Estado da Bahia e norte de Minas Gerais. Por estarem em contato com pessoas que não praticam de sua cultura desde o século XVI, muitas vezes os Pataxós são obrigados a esconder seus costumes e até hoje procuram avivar sua língua como o Patxohã e alguns rituais antigos como: Awê.
O nome “Pataxó” significa “água da chuva batendo na terra, nas pedras, e indo embora para o rio e o mar”.
A Língua Pataxó
O Pataxó é uma língua do tronco Macro-Jê e da família linguística Maxakalí. A língua dos Pataxós já não é mais falada e a comunicação é feita através da língua portuguesa mesclando com vocabulário da língua portuguesa. Há um grande esforço para que a língua do Patxohã, que ficou adormecida por um tempo que foram aldeados a força, continue viva e presente através da persistência dos mais velhos que com resistência preservaram a linguagem nas memorias musicais e diários.
Localização
Os Pataxós vivem no extremo sul do Estado da Bahia, em 36 aldeias distribuídas em seis Terras Indígenas – Águas Belas,Aldeia Velha, Barra Velha, Imbiriba, Coroa Vermelha. Coroa Vermelha e Mata Medonha -- situadas nos municípios de Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro, Itamaraju e Prado.
No estado de Minas Gerais, os Pataxós vivem em sete comunidades, das quais quatro -- Sede, Imbiruçu, Retirinho e Alto das Posses – estão localizadas na Terra Indígena Fazenda Guarani, município de Carmésia; Muã Mimatxí, em um imóvel cedido à FUNAI pelo Serviço de Patrimônio da União, no município de