Ética e legislação

Jeniffer Marques conheceu Marco através de uma comunidade no Orkut da igreja evangélica que freqüentava. O perfil dele era simples como todas as outras pessoas evangélicas, muito discreto. Suas comunidades descreviam alguém crente e temente a Deus, sobre igrejas, crenças e fé. Assim como ela.

A conversa evoluiu e acabou indo para o Messenger, uma comunidade de mensagens instantâneas, mas a insistência estranha de Marco fez Jeniffer pensar e tentar entender o porquê dessa atitude. Aconselhada pela mãe, ela bloqueia Marco de todas as suas contas em redes sociais.

Quando Jeniffer menos esperava, Marco, estranhamente apareceu na porta da igreja que freqüentava. Ele havia descoberto a igreja aonde ela ia todos os domingos através de comunidades e dados no perfil da rede.

Segundo o investigador Marcelo Lozzerele, em casos como este o melhor procedimento é ir a uma delegacia informar o ocorrido.

“Quando há um crime eletrônico, a vitima deve fazer um boletim em qualquer delegacia. Dependendo da natureza da ocorrência o BO é encaminhado para o DEIC (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), lá nos temos a delegacia de repressão de crimes eletrônicos, onde as investigações prosseguem.

Entre os procedimentos adotados pela Policia Civil de São Paulo, esta o rastreamento do IP (Protocolo da Internet), a investigação também é feita através de uma ferramenta criada pelos investigadores para identificar automaticamente, em conjunto com um motor de busca que encontra cerca de 275 mil fotografias públicas que se encontram no Facebook e Orkut de utilizadores de uma determinada cidade.

Atualmente, devido a diversos casos como este e até piores, as investigações aumentaram para a proteção da população. No DIEC cerca de 1.200 policiais, cujos objetivos primordiais concentram-se no esclarecimento do crime, prisões dos responsáveis possibilitou uma efetiva produção de provas aptas a alicerçar futuras condenações.

Esses crimes nas redes sociais são