A ginástica vai à escola
Laurita Schiavon* Vilma L. Nista-Piccolo**
Resumo: A partir de estudos que têm como foco de investigação as razões da ausência da Ginástica na escola, realizou-se uma pesquisa em instituições de ensino formal da Diretoria de ensino de Campinas (SP), para verificar até que ponto o quadro diagnóstico encontrado é o mesmo desenhado pelas conclusões apresentadas nesses estudos. O que se pretendeu foi levantar dados que fornecessem subsídios em relação às dificuldades da prática dos professores para posteriormente ser proposta a Ginástica como um tema da Educação Física escolar, de acordo com as possibilidades reais apresentadas pela maioria das escolas atualmente. Palavras-chave: Ginástica Artística. Ginástica Rítmica. Educação física escolar.
1 INTRODUÇÃO
A partir de diversos estudos (NISTA-PICCOLO, 1988; POLITO, 1998; BARBOSA, 1999; PAOLIELLO, 2001; AYOUB, 2003) que tiveram como foco de investigação as razões da ausência da prática da Ginástica na escola, realizamos uma pesquisa em instituições de ensino formal da Diretoria de Ensino de Campinas (SP), para verificar até que ponto o quadro diagnóstico encontrado é o mesmo desenhado pelas conclusões apresentadas nesses estudos. Ou seja, os conteúdos curriculares desenvolvidos nas aulas de Educação Física ainda não contemplam a prática da ginástica no ambiente escolar.
Baseado na Dissertação de Mestrado O projeto “Crescendo com a Ginástica”: uma possibilidade na escola, defendida em 2003 por Laurita Schiavon. * Mestre. Faculdades Metropolitanas de Campinas e Universidade São Judas Tadeu, Campinas, SP, Brasil. E-mail: lauritaschi@hotmail.com ** Doutora. Faculdades Metropolitanas de Campinas e Universidade São Judas Tadeu. Campinas, SP, Brasil. E-mail: vilmanista@usjt.br
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Laurita Schiavon e Vilma Nista-Piccolo
As diferentes pesquisas realizadas apontam que o desconhecimento sobre como aplicar a Ginástica, por parte dos professores, é a principal razão