ética nos negócios
É um tanto irônico, ver algo refrescante se tornar tão cálido. A Schincariol que trabalhava com cervejas e refrigerantes teve o seu ápice financeiro em 2003 ao renovar o nome da marca para Nova Schin, triplicando seu patrimônio em questão de meses. Com tudo as “mil - maravilhas”, o grupo passou a ser alvo de denúncias e acusações. A exorbitância dos seus ativos despertou na concorrência, uma posição duvidosa, o que alavancou em várias investigações pela Polícia Federal. Essa investigação resultou na descoberta de uma série de esquemas que burlavam o fisco federal, entre esses estavam a sonegação de impostos e outras fraudes contábeis. E nessa “novela”, o grupo Schincariol, contou com alguns protagonistas inesperados: Policiais, políticos e fiscais da receita.
“Os demonstrativos contábeis deveriam evidenciar o que for necessário a fim de não torná-los enganosos.” IDÍCIBUS (2004, pg 123).
O grupo ignorou ás posturas moralmente aceitas, no que diz respeito a ética. A ética é importante por que trás princípios como honestidade e respeito a dignidade humana. O Código de ética do profissional da contabilidade, em seu artigo 1º discorre que: Este código de ética do profissional da contabilidade tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir os Profissionais da Contabilidade, quando no exercício profissional e nos assuntos relacionados à profissão e à classe. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010). Com a permissão da equipe de contadores, a Schincariol comete o crime de evasão fiscal e evasão dolosa, quando tende a evitar, reduzir ou retardar o cumprimento da obrigação tributária deixando de cumprir suas obrigações fiscais, contrariando a legislação e ocultando essas informações às autoridades