ética aristotelica
A seguir faremos um estudo minucioso do quê conhecemos como “Ética Aristotélica”. Segundo Aristóteles para conseguirmos entender a ética precisamos esclarecer dois conceitos bastante importantes, a felicidade e a virtude. Mas afinal no quê esses dois assuntos podem ajudar a esclarecer à ética? Bom, à ética é nada mais vista como a arte de viver, e o resultado desse viver é a felicidade. E a virtude citada anteriormente é o que garante ao ser humano adquirir a felicidade.
A felicidade é a chave para alcançar à ética, mas para alcançá-la, precisamos entender a virtude que Aristóteles queria nos mostrar e para isso ele a organizou em duas formas: a intelectual (nasce e se desenvolve com o tempo) e a moral (adquirida com a prática). Com essas duas espécies de virtude podemos então descobrir como atingir a felicidade e finalmente atingir a ética.
A palavra ethos é de etimologia grega e significa comportamento, ação, atividade. É dela que deriva a palavra ética. A ética é, portanto, o estudo do comportamento, das ações, das escolhas e dos valores humanos. Mas no nosso cotidiano ocorre de percebermos que há uma série de modelos de “éticas” diferentes que postulam modos de vida e de ação, por vezes excludentes.
Pode se afirmar que para Aristóteles a felicidade é o resultado do saber viver. Entendendo a ética como arte de viver o resultado desse viver será a felicidade. Ao discutir o que é felicidade é possível perceber que não há um único entendimento do termo. Vamos buscar entender o que na antiguidade orientava os filósofos quanto a forma de atingir a virtude e, portanto, serem felizes.
VIRTUDE :
Segundo Aristóteles virtude é o que garante ao homem a felicidade, é “o habito que torna o homem bom e lhe permite cumprir a tarefa”.
Aristóteles herda o conceito de virtude ou excelência de seus antecessores, Sócrates e Platão, para os quais um homem deve ser senhor de si, isto é, ter autocontrole (autarquia). Trata-se