Édipo rei

838 palavras 4 páginas
Laio, rei de Tebas, é amaldiçoado e avisado pelo oráculo de Delfos que seria morto pelo filho e este desposaria a própria mãe. Temendo o destino e buscando revertê-lo, o rei fura os pés do bebê e ordena que o jogue de um penhasco, Jocasta, sua esposa, entrega o filho a um pastor. Este agindo com piedade entrega o bebê a Políbio, rei de Corinto, que o cria como filho. Tempos depois, ao ser insultado e acusado de não ser filho legítimo dos reis, Édipo vai consultar o oráculo, que revela apenas, que ele seria o assassino do próprio pai e casaria com a mãe. Por acreditar que Políbio e Mérope eram seus pais verdadeiros, Édipo foge com medo de que a desgraça dita pelo oráculo acontecesse.
Numa encruzilhada de três caminhos, Édipo encontra uma comitiva real e mata o homem, que na verdade era Laio, seu pai legítimo. Chegando a Tebas, enfrenta a terrível Esfinge, monstro metade mulher e metade leão que devorava aqueles que não conseguissem desvendar seu enigma, porem, e Édipo consegue. O prêmio pelo ato heroico seria casar-se com a rainha Jocasta, recém- viúva. Édipo desposa a rainha e torna-se rei de Tebas.

Passaram se anos, Édipo estava de um casamento feliz, nisso pai de quatro filhos (Etéocles, Polinice, Antígona e Ismênia), era um bom governante, querido pelo povo. Certo dia uma misteriosa peste toma conta de Tebas, o oráculo de Apolo é consultado e diz que o acontecimento só terminaria quando o assassino do rei Laio fosse encontrado e punido. Começa, então, a procura de Édipo pelo assassino, confirmando mais uma vez que era um bom governante. Como a busca não trouxe resultados, Édipo consulta Tirésias, o mago, este com muita dificuldade revela que o assassino de Laio é o próprio Édipo. Nisso, Édipo assume sua culpa. E mostra mais uma característica do herói, seu caráter elevado. Havia prometido ao povo que puniria e expulsaria o culpado da cidade, sendo assim, ele se pune, furando os próprios olhos. Jocasta já havia se suicidado ao saber da tragédia. Esse é o

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