Èmile Drukheim
(Épinal, 1858‑Paris, 1917)
É, juntamente com Karl Marx e Max Weber, pioneiro na Sociologia. Suas principais obras: Da divisão do trabalho social (1893), As Regras do método sociológico (1895) e, publicadas após sua morte, Educação e sociologia (1922) e Sociologia e filosofia (1924).
Francês, estudou na França e na Alemanha, doutorou-se em filosofia na Escola Normal Superior de Paris, lecionou em alguns liceus, fundou cadeira de sociologia na universidade de Bordeaux em 1887 e lecionou sociologia e pedagogia na Sorbone.
Foi o primeiro a fazer um estudo sistemático do suicídio (Le suicide, 1897). Classificou-o em três tipos: o egoístico (a pessoa que se afastar dos outros humanos), anômico (quando o indivíduo percebe seu mundo, crenças e valores desmantelarem) e altruístico (lealdade extrema a algo ou alguém).
Ao definir a Sociologia como uma ciência que tem por objeto os fatos sociais, que são também coisas a ser estudadas, sua grande contribuição foi a aplicação de métodos científicos no estudo das relações humanas na sociedade. Dava ênfase ao emprego método comparativo e do método funcional.
Em relação aos outros pilares da Sociologia, se Marx foi o sociólogo dos “porquês” e Weber o do “como?”, Durkheim se preocupava mais com “o quê?”.
Considerava a causa de um fato social não mais importante que a função que este preenchia em uma sociedade que tinha necessidades gerais. Inseriu os conceitos de solidariedade orgânica, solidariedade mecânica e anomia, que seria o caminho, dentre os previsíveis, que a levaria a sociedade à mudança.
No âmbito das relações humanas, relacionou a autoridade, pela sua coação e exterioridade, à idéia de consciência coletiva, em que o todo tem prioridade sobre as partes. Via de maneira extremada a busca pela coesão social, de forma que a coação exterior seria aceita pelo indivíduo com a finalidade de manter a condição de ser social. Todavia, revelou a grande influência das relações interpessoais nas atitudes,