Área mental
PEDAGOGIA
FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DE ENSINO ESPECIAL: ÀREA MENTAL E CONDUTAS TÍPICAS
CURITIBA
2012
JANAINA CRISTINA DANDERFER
JANICE CRISTIANE DE OLIVEIRA
ALINE BIGO
ELIANE OLIVEIRA
GÉSSICA DRABESTKI
COMO AS ESCOLAS ESTÃO SE ORGANIZANDO PARA PROMOVER ATIVIDADES/CURRÍCULO COM VISTAS A FACILITAR AO ALUNO A CONSTRUÇÃO DE NOVOS SABERES?
O que podemos constatar é uma grande distância entre o discurso da inclusão e a prática no espaço escolar. Ao percorrer as escolas, tanto públicas como privadas, nota-se que nada ou quase nada é feito para atender aos alunos com necessidades especiais em todas as áreas. Apesar de ser um direito que está na lei, das políticas públicas e das orientações na proposta dos Parâmetros Nacionais Curriculares, a dificuldade de colocar em prática essas inclusões se deve a alguns fatores de ordens diversas, como estrutura física da escola, falta de profissionais especializados na área, despreparo da equipe escolar para receber esses alunos, descaso do poder Público. Estes fatores levam ao empurra-empurra da responsabilidade de quem e como atender esse alunado, que continuam em boa parte excluído do ensino regular. No ambiente da sala de aula é perceptível que houve poucas mudanças na dinâmica das aulas, onde o paradigma do professor transmissor e do aluno receptor continua uma constante, em que poucos professores conseguem transpor essa metodologia de ensino. Então, se nem os alunos considerados normais, continuam sendo vistos e ensinados como depósito de informações é difícil se esperar uma melhor recepção aos alunos com necessidades especiais que fogem aos padrões esperados na escola. O processo de transformação na educação deve partir da ação do professor no contexto da sala de aula, para isso é necessário reavaliar seus valores, crenças, sua leitura de mundo, seu grau de