Representação social do profissional que atua na área de saúde mental sobre a atenção prestada ao paciente psiquiátrico
O presente projeto tem por finalidade identificar as representações sociais que os profissionais que prestam atendimento na área de saúde mental possuem sobre sua atuação. Carregado de estereótipos herdados do modelo manicomial e ideais levantados pela reforma psiquiátrica, o atendimento psiquiátrico é, muitas vezes, visto ainda no dias de hoje como um atendimento médico que marginaliza o paciente. Se o profissional acredita ou não nestes pré-conceitos levantados pelo senso comum, é um dos objetivos da presente pesquisa. Além disso, buscou-se abrir um espaço para que estes profissionais relatassem suas experiências, dificuldades e satisfações, que muitas vezes são desconhecidos pela sociedade. A análise dos discursos possibilitou o entendimento da importância que o profissional atribui à sua atuação e também sobre outros aspectos como preconceitos que sofrem. Acreditamos na importância do desenvolvimento de novas pesquisas relacionadas ao profissional da área de saúde mental para quebrar paradigmas que há muito tempo estão presentes na sociedade e proporcionar maior entendimento do assunto.
Palavra chave: atendimento, saúde mental, representação social e profissional.
1. INTRODUÇÃO
1.1 Tema
Representação social do profissional que atua na área de saúde mental sobre a atenção prestada ao paciente psiquiátrico.
1.2 Problema
Quais as representações sociais do profissional que atua na área de saúde mental sobre a atenção prestada ao paciente psiquiátrico?
1.3 Levantamento bibliográfico
A loucura foi vista de diferentes maneiras com o tempo, dependia muito da sociedade, suas crenças e do momento histórico vivido. Até o século XIX, o termo loucura era restrito aos aspectos externos, comportamentos observáveis e apenas quando constituía estorvo a pessoa era taxada de louco e contida. (COSTA; TUNDIS, 2001)
Diferentes tipos de perturbações ordenam-se em categorias, admitem uma classificação e as formas predominantes não