água de lastro

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PROBLEMATIZAÇÃO

Desde os primórdios da humanidade, o homem utiliza a água como meio de transporte.
Com as inovações tecnológicas no final do século XIX, a construção de navios foi impulsionada pela descoberta de novos materiais a exemplo do aço, como forma de suprir a crescente demanda por modernos meios de transportes de passageiros e de cargas. Com o advento da globalização intensifica­se ainda mais a fabricação de navios de grande porte para o deslocamento intercontinental de cargas. Desta feita, para reduzir custos da viagem, navios são construídos para transportar centenas de contêineres e também para transportar milhares de toneladas de grãos, atravessando oceanos e chegando aos mais diversos países cada vez mais velozmente.
Segundo definição da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ):
“água de lastro é o recurso usado pelas embarcações, que por meio de

tanques específicos armazenam água para manter a estabilidade de seus navios, adequando estes à disposição das cargas”.

A água de lastro serve portanto para equilibrar o navio de forças externas como as ondas, não o deixando instável e suscetível de balançar abruptamente e virar, caso o navio já tenha descarregado sua carga total e vá retornar vazio ou com menos carga. Sendo necessário, portanto, adicionar um peso extra para que seu casco e sua hélice fiquem submersos na água, segundo projeto de seu calado, ou seja, a sua linha d’água. Este peso extra é definido como
“lastro” e geralmente é preenchido com água.
Essa aparente solução se transformou em um