Ágil não é bagunça

Ágil não é bagunça
Antes de devagar – arduamente, morosamente e penosamente, sobre o tema abordado no título, gostaria de apresentar uma pequena historinha com os motivos fizeram escrever sobre o assunto.
Era uma vez... Achei que começar assim deixaria o texto mais tranqüilo. Bom, faz mais ou menos três meses que estou trabalhando em um novo emprego, e tive algumas oportunidades atuar em melhoria de processo e artefatos. Esse contato me motivou a estudar mais sobre o assunto, o que me levou aos processos ágeis. Em uma conversa, de cafezinho, com um líder de projetos aqui da empresa concordamos que as pessoas confundem processos ágeis com agilidade – confesso que já fui um desses. Esse é o principal foco do texto. Além desses fatos, há umas duas semanas participei de um treinamento formal em SCRUM com o foco nas características e aspectos de processos ágeis.
Passado os contos da carochinha, vamos ao que interessa. Atualmente no mercado temos uma quantidade grande de processos e métodos ágeis. São eles: * Programação extrema (XP) * Scrum * Feature Driven Development * DSDM * Adaptive Software Development * Crystal * Pragmatic Programming * Test Driven Development http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_%C3%A1gil_de_software Mas o que todos esses processos têm em comum?
Apesar de apresentarem focos diferenciados (gestão de projeto, desenvolvimento de software) eles possuem valores em comum. Esses valores contrapõem os valores existentes nos processos “tradicionais”.

Bom, como podem ver o manifesto ágil prega que tem maior valor o software em funcionamento que a documentação do mesmo. Mas em momento algum diz que não de deve documentar o sistema. É como no desenvolvimento de um carro. Quem pede para ter o projeto, manual, especificação de arquitetura do carro? Nós clientes queremos o carro pronto e funcionando. Claro que o manual é importante, mas você não pode sentar no manual e sair guiando-o por ai.
Ok, ok... Eu