Analise Capitulo 7 - O Cortiço

Capítulo 7

Assim que o amante de Rita, Firmo, chegou à sua casa, junto com Porfiro, seu amigo, não tardou que se ouvissem gemer o som do violão baiano e do cavaquinho que os dois mulatos trouxeram.
“Firmo [...], era um mulato pachola ,delgado de corpo ágil como um cabrito;capadócio de marca ,pernóstico,só de maçadas, todo ele se quebrando nos seus movimentos de capoeira.Teria seus trinca e poucos anos mas não aparentava ter mais de vinte...” Na descrição de Firmo, Aluísio Azevedo usa das descrições e adjetivação objetiva e também do zoomorfismo características predominantes do realismo/naturalismo.
Ao lado da casa de Rita Baiana chegava também o homem da Das Dores formando um rumor quente naquela parte da estalagem.Nas duas casas ocorria uma algazarra infernal pois todos falavam e riam ao mesmo tempo. De um lado berravam-se brindes e cantos desafinados do outro acontecia uma bagunça ainda mais animada
Na casa de Rita, Leocádia se aproveitava do estado ébrio do marido Bruno para seduzir Pórfiro roçando suas pernas nas pernas dele.
Nesse ato de Leocádia se percebe a despreocupação com a moral e o fim do conceito de mulher idealizada ,características do realismo naturalismo.
Nesse domingo a casa dos italianos Delporto,Pompeo,Francesco e Andréa também estava em festa causando um barulho maior ainda.Incomodado com esse ruído infernal que vinha do cortiço Miranda aparece na janela de seu sobrado e começa uma grande discussão com os festeiros do cortiço,principalmente com Firmo.
Após o Miranda ser retirado da janela por seus familiares temerosos que acontecesse alguma briga mais ardente; aparece na casa da Rita a figura do velho Libório que logo se pôs a comer animalescamente tudo que via pela frente,até se engasgar seriamente e regurgitar um imenso pedaço de carne,causando asco em todos os presentes
A tese naturalista de que o meio determina o comportamento dos homens é perceptível no Libório.No caso dele, as condições precárias da vida no cortiço o