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Título: A Ilha
Autor: Victoria Hislop (escritora e jornalista)

A história começa com uma rapariga chamada Alexis, que estava noiva mas não tinha a certeza que o seu noivo (Ed) era realmente o amor da sua vida…então ela decidiu perguntar à sua mãe (Sofia) como encontrou o seu pai e tido a certeza que ele era realmente o amor da sua vida. Sofia não conseguiu dar lhe resposta e Alexis sem saber o que fazer, decide investigar sobre a vida da sua mãe porque ela nunca falava da sua família nem das suas origens. Alexis viaja para a Grécia com o seu noivo e aproveita esta viagem para tentar saber mais sobre a sua mãe. Esta vai encontrar-se com uma amiga de Sofia (Fotini) que lhe vai contar tudo sobre a vida de Sofia em Creta…mais propriamente em Pláka. Ela descobre que a sua visavó era uma leprosa. Depois disto começa uma segunda parte do livro que nos remete para 1935, em que nesta parte é narrado a vida da sua visavó desde o momento em que descobre a doença até ao momento da sua morte em que neste tempo vive numa outra Ilha só para leprosos chamada Spinalonga. Após esta parte, inicia-se uma 3º e ultima parte que começa depois da morte de Eleni a sua visavo até à atualidade, passando assim a história de toda a sua família materna.
Durante o livro vão aparecendo várias personagens que nos fazem questionar a força do amor…e no final do livro que coincide com o momento em que Fotini acaba de contar toda a vida da sua família materna, Alexis apercebe-se que já tem a resposta que pretendia em relação ao seu sentimento por Ed. E assim toma uma decisão.

Aconselharia: Aconselho este livro porque é um romance intenso e sensível sobre segredos de família, paixões e traições, ignorância e preconceito. Leva-nos a refletir sobre o amor e dá-nos a conhecer a realidade do que é a lepra. Durante a leitura do livro viajamos por assim dizer por um passado que apesar de triste ensina que as barreiras da morte e do amor não proíbem a vida de continuar.