S filis
Tratamento: Mercúrio, Arsênio, bismuto, e iodeto foram inicialmente utilizados na tentativa de tratar a sífilis, mas mostraram baixa eficácia, toxicidade e dificuldades operacionais. Outro tratamento que mostrou baixa eficácia foi o banho de vapor dos pacientes pois o Treponema Palllidum apresenta pouca resistência ao calor.
A crescente preocupação com o numero de casos mobilizou vários cientistas e médicos entre ele, Paul Erlich, que em 1909, após 605 tentativas de modificar o arsênio sintetizou um composto que foi chamado de composto 606 ou salvarsan o primeiro quimioterápico da historia da medicina.
Em 1929 a descoberta da penicilina por Fleming modificou a historia da sífilis e de outras doenças contagiosas.
A penicilina age na síntese de peptidoglicano, componente da parede celular do Treponema Palllidum, fazendo com que ocorra uma entrada de água no treponema, destruindo a bactéria.
Em 1943, Mahoney mostrou que a penicilina agia em todos os estágios da sífilis. A sensibilidade do treponema à droga, a rapidez das respostas com regressão das lesões primarias e secundarias são vantagens que permanecem até hoje. Ainda não foram documentados casos de resistência do Treponema Palllidum a penicilina.
A concentração sanguínea eficaz é a de 0,03μ/cm³ e devera ser mantido por um tempo maior que a divisão do treponema.
No tratamento da neurossífilis a droga escolhida é a penicilina cristalina, devido a sua capacidade de atravessar a barreira hemato-encefálica. A dose recomendada varia de 3 a 4.000.000UI, por via endovenosa, de quatro em quatro horas, no total de 18 a 24.000.000UI/ dia por 10 a 14 dias.
Os casos de reação à penicilina são em sua maioria de natureza benigna, com as reações anafiláticas ocorrendo entre 10 e 40 casos a cada 100.000 injeções aplicadas com 2 óbito a cada 100.000. Em casos de alergia a penicilina deverão ser usadas drogas alternativas. A doxiciclina poderá se utilizada na dose de 100mg/dia; a tetraciclina e a eritromicina na dose de