PROPAGANDA DE REMÉDIO
I - INTRODUÇÃO – O poder da indústria Farmaceutica
A propaganda de produtos farmaceuticos se constitui na atualidade em um negócio bilhonário. Com um enorme poder financeiro, a indústria farmaceutica se constitui no segundo melhor negócio do mundo, fatura mais do que o a Microsoft e o MC Donalds. Só perde em faturamento para a industria do petróleo.
No Brasil existem mais pontos de venda de remédio do que de pão. 54 mil farmácias contra 50 mil padarias. O que evidencia que o Brasil está entre os 10 países no mundo que mais consomem remédios. A automedicação já é uma tradição, desde o chazinho da vovó até os remédios de tarja vermelha vendidos sem prescrição médica, contando com a “empurroterapia dos balconistas”.
A propaganda é a alma do negócio, não seria diferente com a indústria farmaceutica que hoje investe mais em propaganda do que em pesquisas. Nos grandes laboratórios é comum que publicitários presidam os conselhos administrativos e não apenas pesquisadores.
Entre os remédios mais vendidos, estão os analgésicos, antinflamatórios, ansiolíticos e moderadores de apetite. Os mais perigosos são os remédios “milagreiros” que pela sua promessa de resultado rápido atraem um grande público consumidor. São os casos dos emgracedores e dos que combatem a disfunção erétil. Somente o Viagra em 2001 rendeu 1,3 bilhões ao laboratório Pjizer. Já a venda de ansiolíticos rendeu 90 bilhões no mesmo período.
II – Qual a influência da propaganda nesses dados?
Sobre a população em geral, as propagandas veiculadas na mídia, como rádio, TV, impressa ou internét tratam os remédios como um produto qualquer, associando o produto a grandes nomes e artistas famosos ou promentendo milagres. Geralmente as propagandas omitem os riscos da automedicação e superdosagem. O que importa é vender.
No caso de remédios que exigem prescrição médica, como a propaganda é proibida por lei, são postos na mídia através de revistas de circulação nacional