O ÉTICO COMO MOMENTO DA CIVILIZAÇÃO DA RAZÃO - FICHAMENTO
FICHAMENTO – O ÉTICO COMO MOMENTO DA “CIVILIZAÇÃO DA RAZÃO” Diferente dos animais o homem é um ser que nasce sem pré definição. As suas definições surgirão a partir de sua indeterminação originária. Ele torna-se um produto do meio, se apresentando para o mundo através daquilo que ele é entendido pelos demais. O seu norte de autoconquista é a sua essência, sendo fator já estabelecido em seu interior, alicerçando as suas atitudes. Aristóteles trouxe a idéia de que o homem somente era livre se inserido na Pólis, sendo ela a organização que torna possível a efetivação do homem. A liberdade era sinônimo de participação na vida política. Para ele, ético só seria aquele que na Pólis estivesse inserido. A essência humana só se efetivaria quando o indivíduo fosse inserido na Pólis. A partir destas idéias surgiram as reflexões éticas do Ocidente que tinham a razão como elemento decisivo para a transformação definitiva da humanidade. Surge o pensamento que o homem age se imaginando-se com parte de um todo, sua vontade não será fruto apenas de sua vontade, o contexto em que se insere também seria levado em conta.
A teologia surge com um pensamento que abala a idéia anterior, dando subsídios para a revolução do ético na modernidade. A ação do homem era orientada pela razão em sua existência histórica. Surge a razão como basilador da entrega de parte da sua vida autônoma. Hobbes mostra que a vida humana é marcada pela igualdade que é acaba sendo elemento fundamental para a existência de desigualdade existente quando, por exemplo, dois indivíduos querem a mesma coisa, causando a perda do objeto por algum deles. Surge a partir desse pensamento a razão como elemento fundamental para a humanização, expressado através do Estado, conservador e garantidor das necessidades humanas. Através desse pensamento distancia-se das teorias individualistas que imaginavam apenas a associação de indivíduos isolados, mostrando que as normas e