bacharel
No entanto, quando se pensa em água, a ideia de nadar logo entra em cena. Nadar implica necessariamente em deslocamento do corpo humano no ambiente aquático. Tudo isso parece muito simples até nos recordarmos que o homem não respira no meio aquático e, se o local em que ele está tem a profundidade maior do que sua altura, então o ser humano precisou inventar um meio de deslocamento nesse ambiente. A esse tipo de habilidade desenvolvida e aperfeiçoada pelo homem e transmitida através das gerações, o antropólogo Marcel Mauss chama de técnicas corporais.
Mauss, que viveu entre o final do século XIX e meados do século XX, relata em seu artigo “as técnicas do corpo”, como ele aprendeu a nadar: “nos ensinavam a mergulhar depois de ter aprendido a nadar. E quando nos ensinavam a mergulhar, nos diziam para fechar os olhos e depois abri-los dentro d´água. Hoje a técnica é inversa. Começa-se toda a aprendizagem habituando a criança a ficar dentro d´água de olhos abertos.” Esse depoimento é importante para não pensarmos a natação como uma técnica estática, ao contrário: ela foi visivelmente aperfeiçoada no decorrer do século XX.
Oficialmente e atualmente falando, são quatro os estilos da natação: crawl (ou livre), costas, peito e borboleta:
Crawl: é caracterizado por pernadas estendidas e alternadas, aliadas à alternância de movimento dos braços: sempre haverá um braço realizando a puxada dentro da água e o outro fazendo a fase aérea, por cima da água;
Costas: A pernada