O ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO, O AMBIENTAL E OS RECURSOS HÍDRICOS: GESTÃO AMBIENTAL E A PERSPECTIVA PARA A SUSTENTABILIDADE
O presente trabalho procura discutir os benefícios para a gestão ambiental oriundos da elaboração de um zoneamento ambiental que observe os preceitos estabelecidos pelo desenvolvimento sustentável, conjugando a procura do desenvolvimento econômico à observação das limitações impostas pelo meio ambiente. Propõe a definição de recursos hídricos como variável ambiental e fator a ser ponderado na elaboração do zoneamento ambiental para um determinado território. A elaboração de um zoneamento ambiental para o território de um município é vista como ação prioritária, o qual deverá, num primeiro momento, ter a definição clara do quê se pretende alcançar, prescinde de ferramentas que auxiliem na organização e manipulação da grande quantidade de dados necessária. Sendo assim, não há como imaginar a execução deste tipo de estudo sem que se recorra aos recursos oferecidos pelos Sistemas de Informação Geográfica (SIG). O trabalho está estruturado da seguinte maneira: no primeiro capítulo é apresentada a contextualização da pesquisa; a seguir, no segundo capítulo, é apresentada uma revisão bibliográfica a respeito dos temas pertinentes a este trabalho, procurando mostrar de que maneira é encarada a elaboração de estudos de zoneamento ambiental no país e se ocorre a inclusão – valendo-se do mesmo instrumento – das questões relativas à gestão dos recursos hídricos; em seguida, no terceiro capítulo, são apresentadas as conclusões a cerca do tema; ao final, é apresentada a bibliografia utilizada para a elaboração da pesquisa.
CAPÍTULO I – PRECEITOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
1.1 Breve histórico
De acordo com o documento da Agenda 21 (FAO, 1993), conscientizações sobre o meio ambiente têm sido ressaltadas pelo recente crescimento da população do mundo, pelo aumento da interdependência sócio-econômica dos países e regiões, pelo aumento da conscientização do valor dos ecossistemas naturais e pela percepção de que as práticas atuais de uso da terra