O VULCÃO DE YELLOWSTONE
Ilustração: desconhecido / domínio público / via Wikimedia Commons
Assim como a grande ilha do Havaí, acredita-se que Yellowstone esteja em cima de uma área denominada
"hotspot" (ponto quente), onde rocha derretida do manto, produto da atividade do núcleo terrestre, suba à superfície, criando assim as erupções vulcânicas. Apesar do hotspot do Yellowstone estar abaixo do Planalto de Yellowstone, em eras geológicas passadas este foi responsável pela criação da planície do rio Snake, a oeste do Yellowstone, por meio de uma série de erupções vulcânicas. A despeito da movimentação do hotspot de Yellowstone aparentemente estar direcionada para o sentido leste-nordeste, a Placa Norteamericana move-se em direção oposta, em sentido oeste-sudoeste.
Durante cerca dos últimos 17 milhões de anos o hotspot do Yellowstone vem produzindo uma sucessão de violentas erupções e fluxos de menor intensidade de lava basáltica. Pelo menos uma dúzia destas erupções foram de grande magnitude, recebendo o nome de "supererupções". As erupções vulcânicas geralmente causam o esgotamento de magma das crateras vulcânicas, que por consquência, perdem seu sustento e por fim desabam sobre seu próprio peso, formando uma depressão geográfica denominada caldeira vulcânica.
Caldeiras formadas a partir de supererupções explosivas podem ser amplas e fundas tal qual lagos de tamanho médio e podem ser responsáveis por destruir imensas áreas montanhosas.
O vago termo supervulcão foi empregado para classificar erupções excepcionalmente violentas. Por meio desta definição, o supervulcão Yellowstone é o campo vulcânico onde se produziu as últimas três
supererupções