O uso do nome próprio no processo de alfabe
O nome próprio representa um papel importante nas vidas das crianças, ele individualiza, unifica e representa a primeira marca do indivíduo. Para as crianças o nome é uma fonte de satisfação, é uma extensão da identidade através da escrita. Para os adultos a importância do nome não é diferente ele afirma e fortalece seu lugar no mundo, é a parte essencial da sua identidade e cidadania. O nome próprio é a peça chave para o início da compreensão da escrita. É uma fonte de informação preciosa para quem está aprendendo a ler e escrever. Além da criança aprender a escrita convencional do nome dela e de outros, ela também aprende as letras. O nome ajuda a compreender as características principais da escrita, a estabilidade da seqüencia, ou seja que uma palavra é escrita sempre de uma mesma maneira, com as mesmas letras e na mesma ordem. A lista com o nome da classe é um enorme potencial didático, pois ela cria múltiplas oportunidades de formação das características da escrita. A criança utiliza o próprio nome para escrever outras palavras. Escrever o seu próprio nome convencionalmente não é dizer que o aluno tem compreendido o funcionamento do sistema de escrita. No início o nome serve como fonte de formação sobre a escrita. Escrever o próprio nome é dos outros do grupo, impulsiona a reflexão sobre este sistema, além de ser um ponto de referência para outras escritas. Os nomes são elementos presentes que ajudam a organizar o cotidiano. Os alunos diferenciam suas lições, seus desenhos, seus objetos pessoais através de seus nomes. Para reconhecer seu próprio nome e dos colegas os alunos vão percebendo que alguns escrevem com poucas letras, outros com muitas letras. Escreve-se com letras diferentes, outros com as mesmas letras, porém com posição diferente.
O trabalho com as listas de nome oferecem boa situação de reflexão do processo de alfabetização. Não basta