O uso de animais transgênicos para a produção de fármacos
Kerolayne de Castro Bezerra1,2 ; Louise Pereira de Souza1,3 ; Paulo Gustavo dos Santos Rodriguez1,4 ; Rafael de Lima Silva1,5 ; Raiane Rosales Diniz1,6 ; Raquel Pinto Nunes1,7 ; Yasmin Furtado Ramalho1,8.
1 Estudante do Curso de Farmácia da Faculdade de Farmácia do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2 kerolayne_castro@hotmail.com;
3 louise_souza10@hotmail.com; 4 p_g.rodriguez@hotmail.com;
5 rafael.lima.ismart@gmail.com; 6 raiane.rdiniz@yahoo.com; 7raquelpnunes@hotmail.com; 8yasmin.ramalho@gmail.com.
Resumo
O desenvolvimento de pesquisas na área de genômica e desenvolvimentos científicos na área de biotecnologia possibilitaram uma nova forma de produção de fármacos, dando origem ao que se entende por farmacogenômica. Essa nova forma abrange a utilização de organismos geneticamente modificados (OGM), que são organismos que tiveram o seu material genético modificado ou induzido pelo homem. Dentro desse grupo de animais, existem os animais transgênicos, que são organismos que tiveram um DNA exógeno incorporado ao seu genoma. Os métodos mais utilizados para a produção desses animais são: técnica de DNA recombinante, eletroporação, microinjeção pronuclear, biolística e infecção por bactérias. Esses animais produzidos têm como algumas de suas principais aplicações na ciência a constituição de modelos para doenças humanas, teste de identidade e pureza de proteínas humanas utilizadas como medicamentos, produção de proteínas e xenotransplantes. O uso desses animais em pesquisas científicas envolve, contudo, uma grande questão ética. Dessa forma, deve ser garantido acima de tudo o bem estar do animal. Esse bem estar pode, inclusive, interferir nos resultados dos experimentos realizados.
Palavras-chave: Biotecnologia; genética; transgenia; experimentação.
Introdução
A genômica consiste na investigação do genoma completo de uma