O uso da tomografia computadorizada para
Neila Amengual Garcia 1 Tiago Benavides Porto 2 RESUMO
Desde a descoberta da tomografia computadorizada em meados dos anos 70, a técnica tomográfica e os equipamentos passaram por uma grande evolução, principalmente em relação aos seus componentes, os quais foram significativamente aperfeiçoados. Devido, principalmente a esta evolução, a tomografia computadorizada se tornou um método de excelência em diagnóstico por imagens, por possibilitar a obtenção de imagens precisas e sem a sobreposição de estruturas, como ocorre no raio x convencional. Atualmente, a tomografia não é um método limitado, apenas em adquirir imagens, tendo em vista que se tornou uma ferramenta de grande auxílio em procedimentos que exigem rapidez e precisão, como é o caso do assunto abordado neste trabalho: a marcação estereotáxica guiada por tomografia computadorizada. Este procedimento é apenas um, dentre vários, dos quais tem se beneficiado das ferramentas disponíveis nos softwares de tomografia, que possibilitam a realização de medidas de distâncias, eixos e densidades. O estudo que compõe esta pesquisa é baseado em uma revisão bibliográfica para explicar a técnica estereotáxica e os conceitos que servem como base para a realização deste procedimento neurocirúrgico, que visa atingir estruturas intracranianas, com uma pequena incisão, sem, no entanto, prejudicar áreas vitais do organismo, que estejam próximas à lesão. Para realização de tal procedimento é necessário que se realize uma TC prévia ao ato cirúrgico, a fim de determinar a correta localização da lesão. A palavra estereotaxia é derivada do latim stereo, que significa sólido, de três dimensões; taxis, arranjo. Segundo Meneses et al (1999), a estereotaxia é técnica que permite atingir uma área intracraniana determinada por um exame de neuroimagem, de forma extremamente precisa, através de pequeno orifício de trepanação realizado geralmente sob