o tratado da terra do Brasil
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“O Tratado da Terra do Brasil” que desenvolve os aspectos locais foi, escrito por Pero Magalhães Gândavo foi professo de latim e português no norte de Portugal e secretário na Torre do Tombo. Gândavo esteve no Brasil, talvez entre 1558 e 1572, para trabalhar na Fazenda do governo da Bahia. Sua carta foi escrito no período posterior, porém próximo da carta de Pero Vaz de Caminha a qual será comparada. A princípio Gândavo começa descrever a divisão das capitanias e o que cada uma fornecia e em seguida a descrição dos nativos da terra recém descoberta. É possível perceber a formalidade com foi escrita que é bem diferenciada da Caminha em sua descrição. No prólogo ao leitor, apresenta que serão as 8 capitanias as quais serão feitas breves descrições com destaque em pontos principais o qual Gandavo obteve conhecimento, e que boa parte dos europeus não conheciam e enviada exclusivamente ao Príncipe dom Henrique. Ao início, é nítida a expectativa de haver riqueza como pedras preciosas além da enorme quantidade de terras férteis, demostra também não compreender o porquê dos habitantes nativos não trabalharem as terras como fazendas. A primeira capitania que ele descreve é a Capitania Tamaracá, Gandavo expressa extrema admiração pela grande riqueza das terra, e deixa claro sua visão de planejamento para povoa-la, não se prolonga muito ao se tratar desta primeira já que ainda não era abitada. Na segunda, chamada de Capitania de Pernambuco, deixa claro que as duas principais províncias dessa capitania Olinda e Guarassú que foram uma das primeiras a ser povoada. É possível observar em sua descrição a tentativa inicial da escravização dos índios e que por haver uma grande quantidade de índios que estavam sendo explorados como escravos eram vistos como uma riqueza da terra por serem muitos e isso facilitar o trabalho nas terras. É desta capitania também que saem grandes produções de algodão e pau Brasil além dos abundantes