O trabalho de campo como um rito de passagem
Fichamento:
“(...) a iniciação na antropologia social pelo chamado trabalho de campo fica muito próxima deste momento altamente marcado e consciente que caracteriza os rituais de passagem”. (pag.151)
“O trabalho de campo, como os ritos de passagem, implica pois na possibilidade de redescobrir novas formas de relacionamento social, por meio de uma socialização controlada”. (pag.152)
“Mais do que qualquer outra matéria devotada ao estudo do Homem, Antropologia seja aquela onde necessariamente se estabelece uma ponte entre dois universos (...). (pag.156)
“Tais coisas podem ser vistas de trinta em trinta anos, como os cometas, mais nem assim deixam de ser familiares”. (pag.160)
“(...) para que o familiar possa ser percebido antropologicamente, ele tem que ser de algum modo transformação no exótico”. (pag.162)
“(...) não é a discussão fundada num ponto de vista individual que cria o fato divergente, mas é a sociedade com suas ideologias que abre dentro de tal espaço: seja para o indivíduo e para o espaço individual, seja para a discussão a partir destes espaços, seja ainda para a divergência e seu reconhecimento como algo legítimo”. (pag.164)
“E há sociedades que dão prêmios aos pacificadores, ou seja: os que são capazes de buscar um ponto comum na divergência e no conflito”. (pag.165)
“(...) uma sociedade é um conjunto coerente, um sistema que tem uma auto-referencia, um todo que só pode ser adequadamente estudado em relação a si mesmo (...). (pag.166)
“(...) é o pesquisador aquele que deve se orientar para o grupo estudado e tentar se identificar com ele”. (pag.172)
“(...), pois só existe antropólogo quando há um nativo transformado em informante”. (pag.172)
“(...) a antropologia é um mecanismo dos mais importantes para deslocar nossa própria subjetividade”.
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
Departamento De Ciências