o terror e a guerra global
O principal alvo da chamada "Guerra ao Terror" passou a ser os Estados apoiadores de movimentos ou grupos terroristas, chamados de "Estados-bandido" ou "Estados-pária" (Rougue States), os mesmos que inicialmente eram chamados de "Eixo do Mal".
Uma das controvérsias mantidas durante todo o período dos anos 2000 diz respeito à classificação destes inimigos, já que, na prática, os Estados Unidos e seus aliados da OTAN é que definiram quem é ou não terrorista e quem são os governos que apoiam ou não o terrorismo. Um exemplo deste tipo de crítica partiu da Rússia e da China que passaram a definir o separatismo e o extremismo como sinônimos de terrorismo e criaram uma aliança para combater o extremismo, terrorismo e separatismo, a Organização de Cooperação de Xangai. Esta organização passou a classificar os movimentos separatistas checheno e uigure, respectivamente, na Rússia e China, como grupos terroristas
Existem grandes controvérsias a respeito dos objetivos declarados e da eficácia desta luta contra o terror. Através desta, os EUA conseguiram manter um estado de tensão permanente desde 2001, sempre referindo-se à ameaça constante do terrorismo como o maior mal existente sobre a terra.
O objetivo central da Guerra ao Terror seria eliminar o Terrorismo. Entretanto a impossibilidade de realizar tal objetivo gerou grandes críticas e controvérsias, mesmo porque, não havia terrorismo no Iraque antes da invasão americana e hoje este país é alvo de inúmeros atentados terroristas.
Alguns críticos consideram que estas guerras têm objetivos menos defensivos (defesa contra o terrorismo) e mais ofensivos do que o governo dos Estados Unidos declara, como por exemplo, garantindo poder ao expandir a rede de bases militares americanas no mundo eassegurando o controle de áreas estratégicas devido à presença de grandes reservas de petróleo e gás natural (Iraque) ou por ser rota de escoamento destas riquezas